“Imagine
there's no countries
It
isn't hard to do
Nothing
to kill or die for
And
no religion too
Imagine
all the people
Living
life in peace”1
(John
Lennon)
Filme "A Onda" - Alemanha, 2009 |
Experimentamos
nos últimos tempos importantes transformações sociais. Apesar de
todas as intempéries ocorridas
em todo o mundo por intensos conflitos, guerras e crises financeiras,
avançamos no tocante a direitos fundamentais em nossas condições
humanas, e tudo isso registrado por leis e tratados internacionais.
Nessas duas décadas do século XXI muitas conquistas sociais se
tornaram realidade. Se não foram suficientes para acabar com as
desigualdades e injustiças, o que é pedir demais dentro de uma
lógica sistêmica que não pode prescindir disso, pelo menos
garantiram um mínimo de proteção a segmentos marginalizados e a
setores muito visados por se manifestarem cada vez mais
ostensivamente por seus direitos, e pela garantia de poderem ser o
que desejarem.
Mas
porque entramos numa onda regressiva e a intolerância e ódio se
disseminaram acentuadamente? Não é difícil entender isso, apesar
do elevado grau de alienação em boa parte das pessoas. Podemos
começar tentando entender como as questões econômicas definem as
escolhas da população. É inegável que as sociedades capitalistas
são condicionadas pelo elemento “economia”. Por isso a
estabilidade política mantém as pessoas passivas, principalmente se
os resultados apontam para empregos garantidos, possibilidades de
consumo, créditos disponíveis e melhoria das suas condições de
vida. O inverso disso, a instabilidade econômica, torna mais difícil
a qualquer governo se manter incólume e a sociedade, inquieta e
insatisfeita, segue em qualquer direção que possa servir de alento para retomar suas capacidades numa lógica que é comandada por um
sistema que não permite a quem não tenha recursos financeiros se
inserir como cidadão num ambiente que é por essência consumista.
Num
país de desigualdades crônicas, qualquer política econômica que
resulte em mais do que equilibrar a economia, inserir um número
considerável de famílias nos patamares superiores ao que elas se
encontravam, gera um frenesi positivo e cria expectativas de que tais
melhorias seguirão indefinidamente. Principalmente se nesse processo
for garantido créditos que acentuem o consumo e possibilitem
melhorias na qualidade de vida. É claro que a concessão de créditos
implica necessariamente em acúmulos de débitos, que se sucedem na
medida em que a expectativa seja positiva face ao futuro. Trocando em
miúdos, para as classes médias e baixa isso quer dizer:
endividamento.
Agora,
imaginar que exista uma base eleitoral simplesmente porque políticas
econômicas estão garantindo melhorias financeiras e elevando
pessoas para a classe média, é um grande equívoco. Se não houver
uma manutenção dessas condições econômicas essas pessoas se
voltarão com força contra os que controlam o governo, já que imaginam
que suas conquistas se devem ao poder de um Deus e que os seus
fracassos diante de um desequilíbrio fiscal do Estado e a
impossibilidade de garantir as mesmas políticas que os fizeram
ascender socialmente, são jogados nas costas dos governantes. A segunda
premissa é verdadeira e é inevitável que isso aconteça, já que
as crises econômicas, cíclicas, a cada vez encurta o tempo em que
aparecem.
Esse
comportamento, inicialmente por meio de insatisfações contidas,
tornam-se revoltas latentes quando são estimuladas por opositores,
ou quando interessa estrategicamente a algumas forças externas
vinculadas a governos ou corporações, desestabilizar politicamente
um país e envolver multidões em atos que leve a reações
violentas. Isso
tem ocorrido com frequência na última década, e tem um nome:
“guerra híbrida”.
No
entanto, nem
mesmo o discurso anticorrupção é suficiente para abalar o otimismo
das pessoas em um ambiente onde a economia esteja equilibrada e as
projeções são positivas. Aí,
os problemas existentes, são congelados, como se não existissem,
mas existem e cabe a quem tem o poder ter a capacidade de compreender
isso buscar corrigi-los, antes que o caldo entorne.
Vejamos,
por exemplo,
o que ocorreu aqui no Brasil durante as investigações do escândalo
denominado de “Mensalão”, também fruto de esquemas vinculados a
desvios
de recursos públicos para cumprir compromissos de Caixa 2 e
assegurar apoio parlamentares aos partidos da base de sustentação
do governo, ainda na primeira gestão do presidente Lula. O
governo se manteve forte e a reeleição foi garantida.
Mas
essa linha, entre apoio a um governo por conta de suas situações
econômicas e a revolta com o mesmo, é muito tênue. Se desfaz
rapidamente. Então é preciso que os que estão no governo pensem
estrategicamente. Primeiro na inevitabilidade das crises e como prevenir-se diante da eminência de que elas ocorrerão. Segundo
criando as condições para que essa massa de pessoas tenham a
compreensão de como a realidade funciona e dos interesses escusos
que muitas vezes levam governos à bancarrota em meio a disputas
ferrenhas pelo poder.
Não
é tarefa simples. Principalmente nos dias atuais, em que as notícias
se proliferam pelas redes sociais, sem que necessariamente relatem
fatos que tenham efetivamente acontecidos, ou que sejam verdades
devidamente comprovadas ou comprováveis. Some-se a isso uma massa
que segue como gado o discurso e as pregações vociferadas a partir
dos púlpitos no estilo tradicional de especialistas em lidar com o
medo das pessoas e controlá-los mediante a exposição de frases
milenares e de vingança divina a uma possível traição aos valores
religiosos. Constrói-se, pelo medo, o ódio a quem porventura se
constituir em liderança e porta-voz de um povo,
e
que ouse ameaçar substituir sua divindade pela fidelidade a um
mortal. A materialização das crenças de um povo, por meio da
identificação de personagens reais, constitui-se em um perigo para
dogmas que sobrevivem milenarmente e para os que se empoderam a
partir disso e enriquecem às custas do medo e da ignorância
popular. Ironicamente,
foi assim que aconteceu com o criador do cristianismo. Deuses, existiam muitos, no imaginário
que percorria o
Império Romano, mas bastou aparecer
alguém que diziam
ser
filho de um deus, e sua existência material provocar revoltas aos
valores existentes a
partir de pregações vistas como subversivas,
e isso fez com que o grande Poder se manifestasse e procurasse
eliminá-lo. E isso foi feito, tragicamente com apoio popular, que o
trocou por um marginal.
Mas
por aqui, uma
conjunção de fatores contribuíram para reverter a situação que
até 2015 era favorável à esquerda. Alie-se a essas questões os
erros cometidos na condução dos governos Lula e Dilma, ao
negligenciarem bandeiras agora tidas como moralistas, mas que foram
carros chefes em outros momentos da história política do Brasil,
como na luta para destituir um presidente identificado como corrupto
na década de 1990, Fernando Collor de Mello.
Ao
seguir um modelo corruptível, base da estrutura política
brasileira, mas não só aqui, como de todas as democracias
capitalistas embora com gradações diferentes e até mesmo com
mecanismos legalizados de compra de parlamentares (como os lobbies
autorizados nos EUA), os governos de esquerdas se viram vítimas de um
discurso que foi
se
tornando
eficaz, na medida em que passou a atingir muito mais do que
pecadores, mas principalmente os pregadores. Aquelas vozes que foram
marcantes na denúncia das corrupções no Estado e na identificação
de personagens pérfidos por essa política, como Paulo Maluf , em
São Paulo, e Antonio Carlos Magalhães, na Bahia, entre tantos
outros, naturalizaram um mecanismo perverso da política brasileira:
o Caixa 2 das campanhas políticas.
A
esquerda, no poder, tornou-se assim, parecida com a direita, tanto no
período militar quanto na redemocratização, até a virada do
século XX no tocante à malversação dos recursos públicos, não
importa se para manter um projeto de poder político visando atacar
as desigualdades sociais. Os fins não podem justificar os meios, se
estes forem pérfidos. E isso nos faz lembrar de uma frase marcante
da política brasileira: “Nada mais parecido com um Saquarema do
que um Luzia no poder”. Denominação dada aos políticos
conservadores e liberais no Império, durante o segundo reinado da
monarquia brasileira.2
Esses dois segmentos se revezavam no poder político, mas mantinham
políticas parecidas no tocante ao uso do poder para a manutenção
de privilégios. Isso não é uma comparação, mas a constatação
que a esquerda não aprendeu com a nossa história, e foi incapaz de
identificar uma onda que vinha de outras partes do mundo e poria
abaixo essa forma de governar.
Sub-repticiamente,
semelhante a uma serpente na maneira silenciosa de se mover e
preparar o ataque, e pouco a pouco tendo se preparado para se colocar
em condição de confrontar as ideias transformadoras de realidades
sociais por séculos conservadoras, um movimento evangélico
reacionário, neopentescostal, fundamentado na teologia da prosperidade
e no “design inteligente”, pelo qual se tenta explicar
cientificamente a teoria da criação, assumiu o discurso da política
e ungiu o seu eleito para colocá-lo como porta-voz das ideias mais
retrógradas desse movimento. O objetivo é disseminar esse poder
difundido pelos púlpitos, fundamentado no medo, e no conservadorismo
dos costumes. Diante da crise e da desesperança construída no meio
do povo, o ataque foi frontal e certeiro nos valores progressistas
que se disseminaram na sociedade, principalmente entre os mais
jovens, na maneira de lidar com as políticas sociais, com os
direitos humanos e as liberdades individuais e coletivas.
O
ungido era porta-voz também de um discurso virulento, intolerante e
claramente adepto da estrutura ditatorial militar que vigorou no
Brasil nos anos 1960 e 1970, os 21 anos de trevas que se abateu sobre
o país. Defensor de torturas e tendo como heróis torturadores
julgados e condenados, e da militarização da política e da
sociedade. Seu discurso se conjugou com o medo imposto às pessoas
pelas pregações de púlpitos e dos programas religiosos nas mídias
e foi atrelado ao medo da violência, esse bem real, consequência do
desequilíbrio social, do desemprego em alta escala e da desesperança
da juventude. A criminalidade crescente e o uso disso por “abutres”
do jornalismo sensacionalista, fez com que gradualmente fosse tomando
conta das mentes das pessoas o perfil de um presidente que pudesse
acolher novas expectativas, desta feita geradas não pela esperança
de um futuro radioso, mas pelo pessimismo de uma realidade perversa
potencializada pela perversão do discurso.
A
história nos mostra que movimentos políticos ou sociais que
transformam-se em ondas, tendem a consolidar-se de forma tirânica,
seja como ditaduras, teocracias, totalitarismos, absolutismos ou
arremedos de democracias. Não importa o formato, se houver o apoio
da maioria da sociedade e que esta assimile o discurso imposto por
impostores, com perdão da redundância, as dificuldades para retomar
um curso mais racional e progressista se tornam enormes e demandam
tempo. E o que se vê, mais do que as questões que envolvem as
políticas de Estado, do grande Poder, por assim dizer refletindo os
estudos de Michel Foucault3
bem explicado pelo geógrafo francês Claude Raffestin4,
é um ataque às liberdades individuais que vieram se consolidando
desde o final do século XX.
Desta
feita, o movimento em curso pretende portanto, mais do que o Poder,
assim, com P maiúsculo, pois que se refere ao Estado. Se organiza
para tentar impor barreiras aos avanços culturais da sociedade e a
disseminação de valores que confrontem dogmas caros a segmentos
religiosos e a igrejas que veem na ampliação de seus séquitos a
condição para o enriquecimento crescente de seus líderes. Miram
também nos pequenos poderes, nas relações familiares, na
verdadeira doutrinação como é feita nas igrejas e que se desejam
fazer nas escolas públicas.
Entendo
que o movimento “Escola sem Partido”, uma aberração que tenta
impor mordaças a professores/as
de escolas e universidades, tem por objetivo impedir as liberdades
individuais e o que eles denominam de “liberalismo nos
comportamentos”, que são vistos como pecaminosos e desvirtuadores
de princípios basilares do cristianismo. Não é um movimento
restrito ao Brasil, embora com algumas nuances características da
nossa cultura e da importação de um evangelismo que se mescla com
interesses empresariais na condução da religião, tem muita
semelhança com o que foi construído nos EUA nas últimas décadas,
mais especificamente desde a primeira eleição de Barack Obama. Com
o tempo, e seguindo-se essa estratégia que vemos ser aplicada hoje
no Brasil, culminou na eleição de um presidente com as
características de um personagem de uma ópera bufa e um discurso
antipolítica, escorado nos valores conservadores do fundamentalismo
religioso evangélico daquele país.
Mas
não é somente um movimento contra esse liberalismo comportamental.
Ele visa também conter o avanço das ciências na direção cada vez
mais certeira de indicar as razões pelas quais existimos, e a
indicação de que quase tudo teorizado por Charles Darwin no século
XIX, tem sido gradativamente comprovado, e até mesmo ido mais além,
através da investigação científica. Quanto mais a ciência
avança, mais se coloca em xeque dogmas tradicionais que representam
a base dessas religiões. Por esta razão surgiu para fazer o debate
com o evolucionismo, o “design inteligente”, ou a tentativa de
provar cientificamente o mito da criação do mundo. E a partir daí
se estruturou fortemente, primeiro nos EUA, e de lá se espalhou para
outras regiões, principalmente América Latina e Brasil, um
fundamentalismo religioso, fortemente militante, que se estrutura por
aqui a partir do Conselho Interdenominacional de Ministros
Evangélicos do Brasil (CIMEB), que tem como vice-presidente o
ultra-conservador e pastor Silas Malafaia, um dos que mais tem se
envolvido nos últimos anos nas eleições brasileiras, desde as
municipais até a presidencial, reforçando a cada processo eleitoral
bancadas evangélicas que tentam impor por meio de projetos de leis
valores cristãos, à revelia da condição de estado laico
estabelecido pela Constituição Brasileira. Embora
essa laicidade seja, de fato, questionável, pela influência que até
aqui foi exercida pela igreja Católica, outro ramo do cristianismo.
Isso explica o excesso de feriados religiosos santificados que
existem no Brasil.
Mais
do que tentar impor discussões sobre gêneros, o que esse segmento
religioso
fundamentalista
deseja é manter seus dogmas intocáveis, tentar controlar o
conhecimento científico a partir desse movimento tentando
influenciar nas destinações de verbas para pesquisas, tendo como
foco, principalmente, as áreas de humanas, vistos por eles como
ambientes permissivos controlados por marxistas.
Assim,
nos deparamos com dois movimentos em meio a uma estratégia clara de
Poder. O controle do Estado, etapa vencida com as eleições, que
passará a sofrer transformações para adequar políticas sociais e
culturais a esses objetivos conservadores fundamentalistas
religiosos; e o embate com a academia, na
tentativa de impor pelo silêncio e o amordaçamento de intelectuais
e professores, seus fundamentos religiosos como elementos
explicativos de nossa existência no mundo e a escravidão e
dependência que devemos ter ao seu deus, como se esse fosse único,
em meio a tantas diversidades espalhadas por todos os continentes e
aqui no Brasil. Essa última etapa visa também impor restrições à
atuação dos professores do ensino fundamental e médio.
É
absolutamente equivocada
a afirmação que o ensino brasileiro se baseia em ideologias
marxistas. Profundamente falso, já que majoritariamente os
professores não são de esquerda e sequer marxista, com uma
diminuta, ínfima, exceção. Que se concentram nas áreas de humanas porque Marx e Engels, assim como Comte, são referências acadêmicas nas Ciências Sociais, e não necessariamente militantes. E o fato de terem seus textos citados não tornam os professores automaticamente socialistas ou positivistas. Mas por trás de toda essa algazarra
que se faz, e nitidamente com objetivos ideológicos, está a
gradativa intenção de retirar do Estado esse caráter laico, e
impor ensinos, valores e culturas baseadas no cristianismo, em
especial nesse mais tosco, que tem como base a intolerância, a
estupidez, o ódio e reflete todo o caráter reacionário construído
a partir dos púlpitos de igrejas de
linhagens protestantes,
ultraconservadoras dos Estados Unidos. Esse fenômeno foi relatado em
um livro, sintomaticamente pouco divulgado, denominado “Os demônios
descem do Norte”.5
Publicado no final da década de 1980, já analisava todo esse
movimento que transformou a política naquele país, e que se
espalhou por tantos outros lugares, objetivando impor valores
conservadores às sociedades e consolidar o domínio dos poderes
capitalistas.
Como
se vê, e parafraseando a velha frase shakeasperiana, “há mais
coisas entre o céu e a terra do que pode imaginar a nossa vâ
filosofia”. Teremos tempos conturbados, e acredito ser pior do que
aqueles pelos quais minha geração passou. Já experimentamos um
modelo de governo ditatorial, de imposição de valores, cerceamento
de nossas liberdades e censura sobre o que se podia noticiar e
ensinar nas escolas. E foi um tempo de perseguições políticas,
prisões, torturas e mortes, por quem
divergia
politicamente do
governo militar.
Um tempo em que as pessoas eram “suicidadas” e morriam
assassinadas com laudos de latrocínio, embora as causas fossem a
militância política, e os cartazes de terroristas, ladrões e
estupradores eram espalhados pelas cidades adjetivando principalmente
jovens militantes da oposição. Os dias de hoje nos jogam num
cenário tão pérfido quanto aquele, que se acentua em função das
ferramentas tecnológicas, das fake news, que podem transformar
alguém em criminoso e justificar ações beligerantes, pelo que se
fala, até mesmo com o uso de “snipers”. Hipocritamente, “em
nome de Deus”.
A
verdade só é crível se pudermos investigá-la. Mas nesses tempos o
que se deseja não é a verdade, é a manipulação, a alienação, a
disseminação de valores inspirados em uma única crença. E a
excrescência do “escola sem partido” representa exatamente a
tentativa de ideologizar o conhecimento na direção de um pensamento
único, é o oposto de tudo que diz querer acabar. Intimidar os
professores, tentar nos silenciar, amordaçar-nos impedindo nossa
liberdade de cátedra, impedir avanços da ciência, somar-se-á à
tentativa de eliminar a laicidade do Estado e impor uma espécie de
“sharia” cristã, por meio da qual o comportamento e a cultura
seriam controlados. Às
mentes iluminadas cabe resistir ao obscurantismo,
naturalmente, afinal, como dizia Vinicius de Morais, “a liberdade é
a essência do ser humano”.
“E
pur si muove!”6
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1
https://www.youtube.com/watch?v=D2yeUGpRfVs
2
https://alunosonline.uol.com.br/historia-do-brasil/saquaremas-luzias-os-partidos-imperio.html
3
FOUCAULT, Michel. Microfísica do Poder. São Paulo: Graal Editora,
2008.
4
RAFFESTIN, Claude. Por uma geografia do poder. São Paulo: Editora
Ática, 1993.
5
LIMA, Delcio Monteiro de. Os demônios descem do Norte. Rio de
Janeiro: Francisco Alves editora, 1987.
6
Frase que teria sido
pronunciada por Galileu, logo após o final de seu julgamento à
“Santa Inquisição”. Seu crime: ter dito que a terra girava em
si mesma e em torno do sol. Embora absolutamente correto, ele foi
obrigado a se retratar. “Ainda
assim, ele foi condenado e obrigado a permanecer em prisão
domiciliar pelo resto de sua vida. Conta-se que após o veredicto,
Galileu proferiu a seguinte frase: ‘eppur se muove’ – e, no
entanto, ela se move”.
(https://brasilescola.uol.com.br/fisica/galileu-ciencia-santa-inquisicao.htm)
Texto claro e objetivo!
ResponderExcluirA manipulação escancarada gritante.
🤔🤔
Obrigado professor por mais um brilhante e esclarecedor texto. Concordo muito quando o Sr diz que a esquerda no poder nada fez de diferente do que os demais governos.
ResponderExcluirA sede do poder e facilidade de acesso aos recursos públicos só beneficiou os altos comissários do governo, seja em benefício dos partidos e até mesmo para fins pessoais.
Quando vi o pt se juntar a políticos cono temer Maluf Calheiros barbalho e tantos outros, ficou claro que perdeu a oportunidade de governar com o povo e mudar a história do país.