Eduardo Galeano, historiador-poeta,
referência para muitos de minha época de estudante, principalmente devido ao livro “As Veias
Abertas da América Latina”, gostava de citar essa frase: “A utopia está lá no
horizonte. Eu sei muito bem que nunca a alcançarei. Se eu caminho dez passos,
ela se afasta dez passos. Quanto mais eu buscá-la, menos eu a encontrarei,
porque ela vai se afastando à medida em que me aproximo. Então para que serve a
utopia? Pois a utopia serve para isso, para nos fazer
caminhar”.
Resolvi escrever esse texto como
uma forma de repensar o meu passado, minha trajetória na Universidade, como um
instrumento a introduzir para boa parte daqueles que o lerem, o que desejo
encarar para os anos que virão. O que convencionamos chamar de futuro. E,
assim, seguirei caminhando, olhando a utopia no horizonte. Luto para não
perdê-la de vista. Não perderei. Não a perdi, mesmo nos momentos mais difíceis
de minha vida, quando tive que lidar com a morte de minha querida filha.
Já escrevi neste Blog, e também nas
páginas do livro “Depois que você partiu”, o quanto a UFG foi importante para
mim naqueles momentos. Mas também em muitos outros. Aqui construí meus sonhos,
forjei minha ideologia, construí um caminho de luta e esperança e finquei meus
pés com firmeza, consciente de que minha história estava escrita nas páginas
dessa universidade. Aqui percorri meus anos de estudante de graduação,
pós-graduação, de professor, de militância estudantil, sindical e de
representação da comunidade científica. Somando-se cada um desses períodos que dediquei
à Universidade me deparo com um tempo considerável: 34 anos. Somente por dois
anos, desde 1980, não estive presente nesses espaços que me fez ser o que sou.
Em 1989 fui para Araguaína, onde por quase dois anos lecionei na Faculdade de
Ciências Humanas e Letras (FACILA), um dos embriões da atual Universidade
Federal do Tocantins. Mas em 1990 retornei, para fazer um mestrado, que concluí
em 1994, com defesa em março de 1995. No mesmo ano entrei como professor
substituto no curso de Geografia, no antigo IQG, e fui efetivado no ano
seguinte.
MINHA INICIALIZAÇÃO. AS PORTAS SE
ABRIRAM, E EU ENTREI.
Mas o que se conta dessa história,
se inicia bem antes, no final dos anos 1970, mais precisamente em 1979. Ano em
que, politicamente, o nosso país dava um passo significativo para a
redemocratização, com o retorno ao país de dezenas de militantes políticos que
estavam exilados pelo enfrentamento com a ditadura militar, outros libertados
da condição de presos políticos, além daqueles que saíam das sombras, pois
tinham seus nomes nas listas de procurados pelos agentes do sistema de
informação e repressão. 1979 foi o ano da anistia. Mas foi também o ano em que
fui aprovado no vestibular de história da UFG.
Depois de tentar acesso ao curso de
Jornalismo, uma paixão que me acompanhava pela facilidade com que sempre lidei
com a escrita e pela leitura, terminei por sucumbir a outra paixão, a história.
As dificuldades eram grandes para quem não frequentava a escola por três anos,
devido à necessidade de trabalhar. O que me ajudou nessa passagem foi
justamente a redação, que passou a ser exigida no vestibular exatamente naquele
ano. Em 1980, portanto, eu entrava na História. Naturalmente não aquela
reivindicada por Getúlio Vargas, mas sim, no curso de História, e me
credenciava como o primeiro da família a ter acesso ao ensino superior. Minha
história na Universidade Federal de Goiás, começa, assim, no ano de 1980,
precisamente no mês de março, quando assisti orgulhosamente a minha primeira
aula. Bem se vê, eu teria um longo caminho pela frente, numa ligação endógena
com essa instituição que passou a completar a minha vida.
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Manifestação pela Anistia |
Mas nem tudo era desconhecido para
mim, em termos de realidade social. Eu já carregava comigo nas veias a herança
de ser filho de um ex-vereador, que se elegeu por quatro vezes na cidade de
Alagoinhas, na Bahia e foi preso com o golpe militar de 1964, abandonando a
partir daí a política. Havia, contudo, algo mais, que vai ser definidor de
minhas escolhas ideológicas na universidade. Meu engajamento com a igreja, por
meio das comunidades eclesiais de base e do trabalho com a juventude católica,
me deu a possibilidade de adquirir uma sensibilidade diante das desigualdades
sociais e de conhecer, por meio da Teologia da Libertação, a força das ideias
revolucionárias. Assim tive minha iniciação nas ideias marxistas, mas com uma
forte convicção idealista. “O Caminhar da Igreja com os Oprimidos”, livro de Leonardo
Boff, foi, por assim dizer, o meu catecismo, e pelo qual adquiri o entendimento
necessário para um engajamento nas lutas contra as injustiças e no conhecimento
da complexidade da sociedade, com o conhecimento de que esta se estrutura por
meio de classes sociais que se antagonizam e que dá à uma minoria a condição de
governar o mundo e se impor sobre os pobres. Daí para meu envolvimento com o
marxismo foi um tempo bem curto, e aconteceu naquele mesmo ano de 1980.
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Manifestação e prisões em 07/09/1981 em meio a uma greve nacional dos estudantes. |
Os anos 80 foram de intensas
mobilizações sociais, estudantis, operárias, dos professores, e de diversos
segmentos que voltaram a se organizar e fortalecer suas lutas. Após as eleições
de 1982, dando início ao processo de redemocratização brasileira, mas ainda sob
a tutela dos militares e sem o direito de escolher o presidente, deu-se início
a uma grande mobilização popular que culminaria em 1984 nos grandiosos comícios
em defesa das eleições diretas para presidente da República.
Paralelo a isso a organização
estudantil se fortalecia a partir de suas bases, os centros acadêmicos, os DCE,
as UEE sendo reconstruídas, e a UNE que voltou com força em 1979. Depois de
entrar no movimento estudantil, com o batismo feito no Congresso da UNE na
cidade de Piracicaba em 1980, e nesse mesmo ano ter me tornado diretor do
Centro Acadêmico, continuei por mais dois anos me destacando no curso de
História, até me tornar presidente nos anos de 1982/1983.
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Estudantes pulam catraca de ônibus, num movimento que durou meses |
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Luta pelo meio passe na década de 1980. Manifestação no Campus II |
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Membros da diretoria da UNE Gestões 1983/1984 e 1984/1986 |
COMO MESTRE: O PRAZER, A SATISFAÇÃO
E OS DISSABORES DA VIDA
Em 1988 passei a me dedicar a
finalizar o meu curso. Já estava por quase uma década envolvido com o movimento
estudantil e por esse tempo pude participar de diversos momentos importantes na
história da UFG, como o retorno à democracia com a escolha de reitor feita com
a participação da comunidade universitária, e não mais indicada pelo ministro
da Educação, com a reconstrução das entidades representativas de estudantes,
técnicos e professores, e com a estatuinte universitária, que nos levou a
realizar diversas discussões sobre a necessidade de transformações estruturais
e acadêmicas em nossa universidade.
Logo após minha formatura decidi
que iria ser docente de ensino superior. A oportunidade apareceu bem distante, na
longínqua Araguaína, ainda então como parte do estado de Goiás, mas logo
viraria município do novo estado do Tocantins. E isso aconteceu quase que ao
mesmo tempo da minha chegada para ser professor na Faculdade daquela cidade. A
separação do estado de Goiás, e a criação do novo estado, ocorreu junto com a
promulgação da Constituição de 1988. Em 1989 me tornei professor na FACILA, mas
não por muito tempo, questões políticas me impediram de continuar. Fui
solidário com duas colegas que estavam sendo perseguidas pela direção da
Faculdade.
Em 2007 eu havia também saído da
direção da Adufg. Tinha alguns planos, e um projeto de doutorado preparado. Foi
impossível pensar em qualquer outra coisa, minha luta era comigo mesmo,
suportar um sofrimento imensurável. Escrever se tornou para mim uma catarse,
constituiu-se também em uma terapia. Escrevi diversas crônicas e nelas procurei
expressar todo o meu sentimento, além de relembrar de momentos e fatos
marcantes com minha filha. Essas crônicas estão no livro que publiquei, “Depois
que você partiu”. Dessa forma também surgiu o Blog Gramática do Mundo, e por
ele continuei a expressar meus sentimentos em diversos outras crônicas,
acrescentadas no livro em sua segunda edição. E o blog seguiu em frente,
abordando além de conteúdos intimistas, também textos sobre geopolítica,
política e fatos do cotidiano. Aos poucos, assim, fui me reencontrando com meu
passado e acumulando forças para encarar o presente, agora sem minha filha. Mas
ela seguia sempre ao meu lado, e continua a seguir.
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Primeira edição, do livro sobre a Guerrilha do Araguaia, publicada pela editora da UFG |
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Executiva Nacional dos Grupos PET em reunião com o ministro Cristovam Buarque |
A LUTA EM DEFESA DA C&T: A SBPC
E A EXPERIÊNCIA NO ESTADO
Por essa mesma época (2002) assumi
a Secretaria Regional da SBPC pela primeira vez, em evento realizado na UFG.
Naquele momento já estava em curso uma campanha liderada pela ADUFG, que visava
pressionar o governo do Estado a criar a Fundação de Amparo a Pesquisa de
Goiás, e essa se tornou também uma bandeira que incorporamos no período em que
estivemos à frente da Regional da SBPC.
Como consequência dessa atuação,
pelo destaque também conseguido com a visibilidade de todo o movimento em prol
de uma instituição estatal que fomentasse a pesquisa, fui convidado pela então
Secretária de Ciência e Tecnologia, Denise Carvalho, para assumir a
Superintendência de Apoio e Fomento à Pesquisa, uma das mais importantes superintendências
daquela pasta, responsável por definir uma política para a área, no tocante aos
investimentos em pesquisa e inovação. Mas fomos mais além, e nos debruçamos
sobre a necessidade de compreender as potencialidades do Estado em arranjos
produtivos locais, e demos outra dimensão ao trabalho de identificar e
fortalecer as cadeias produtivas, envolvendo nesse trabalho outras secretarias
do Estado. Um dos resultados mais importante de nosso esforço foi a criação da
cadeia produtiva do leite, “Arranjo lácteo da microrregião de São Luís de
Montes Belos”, dentro do “programa 1088 de fomento e apoio à pesquisa e aos
projetos de desenvolvimento em Arranjos Produtivos Locais, Plataformas
Tecnológicas e Agropolo”. Isso gerou também, por meio da Universidade Estadual
de Goiás, a criação de um curso de graduação de Técnicos em Laticínios,
tornando essa região referencia na produção leiteira.
Na Superintendência da SecTec-GO,
prosseguimos na luta pela criação da Fundação de Amparo à Pesquisa, colocada
também como uma das principais bandeiras da Secretaria, em seu planejamento.
Apesar de ficar pouco tempo, e a minha saída se deu por uma escolha pessoal,
essa experiência foi fundamental para compreendermos nossa potencialidade, e a
necessidade de ocuparmos espaços institucionais a fim de vermos nossos melhores
projetos na defesa da educação, da ciência e tecnologia, serem implantados.
Retornei à Universidade, mas me
mantive presente nas lutas, principalmente na defesa da Fapeg. Até porque,
enquanto superintendente, eu cumpri uma função que deveria ser atribuída à uma
fundação de amparo à pesquisa, como já existia na maioria dos Estados. Tanto
que, quando enfim a Fundação foi criada, após cerca de cinco anos de lutas, a
superintendência de fomento e apoio à pesquisa deixou de existir no organograma
da Secretaria. Mas houve um certo maquiavelismo na denominação encontrada para
ela. Muito embora feita por um governo do qual eu havia participado, no segundo
mandato do governador Marconi Perilo, e já na gestão da professora Raquel
Teixeira, com quem sempre estabeleci boas relações e a quem respeito, entendo
que a alteração do nome pelo qual tanto lutamos, embora não fosse a questão
principal, terminou por diminuir uma luta que durou meia década, no esforço
para que Goiás saísse da condição de um dos poucos estados que não possuíam uma
fundação de amparo á pesquisa.
FAPEGO: era esse o nome que criamos
em nossos abaixo-assinados, apoiados pela Adufg e pela SBPC-GO. Mas, ao ter seu
projeto de criação aprovado, virou FAPEG. Tudo bem que foi criada, e isso é o
mais relevante, mas todos os demais órgãos estaduais sempre contiveram a sigla
GO em seu final, não se entende, portanto, a mudança. Isso, sem dúvida deu a impressão
de ser outra entidade e não aquela pela qual tanto lutamos. Mas é inegável, aos
que não negam a história, o papel que tivemos nessa conquista, e, modestamente,
me incluo nesse esforço que significou um enorme avanço para novos
investimentos em ciência, pesquisa e inovação em nosso estado. Torna-se,
contudo, imprescindível lutar para aumentar o percentual orçamentário que lhe é
destinado, e, o mais importante, que esses recursos sejam repassados em forma
de duodécimos, automaticamente a cada mês, a fim de impedir que esses sofram
contingenciamentos sempre que as dificuldades financeiras afetarem os gastos do
Estado.
O RETORNO À ADUFG: DAS LUTAS
SINDICAIS À DOR DE PERDER UMA FILHA
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Caravana à Brasília - luta pela aprovação de projeto que reajustava salários 2006 |
Como já citei anteriormente, minha
saída da Adufg veio acompanhada de uma tragédia pessoal. Já no mês de junho
daquele fatídico ano, 2007, nos vimos apreensivos com uma internação às pressas
de minha filha, Ana Carolina, de dez anos de idade. Por dez dias de internação
estivemos sob tensão, sem que um diagnóstico preciso tivesse identificado sua
doença, embora, mal preparados, alguns médicos nos faziam acreditar em virose
ou pneumonia. Sua recuperação foi lenta e cercada de preocupação e
acompanhamento médico. Sua fragilidade, embora não fosse visível aparecia em
situações estranhas e nos fazia às vezes pensar em alguma coisa pior. Quando um
abatimento tomou conta de seu corpo, no mês de dezembro daquele ano, e tivemos
que correr atrás de algum especialista que identificasse o problema, o tempo
encurtou para sua vida. Rapidamente foi necessário interná-la, e três dias
depois ela entrou numa UTI para não mais sair com vida. Foi o tempo em que o
diagnóstico identificou uma leucemia, de tipo raro para criança, e por isso
agiu de forma fulminante.
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Foto tirada na sede da Adufg 2007. |
É difícil fazer um relato da
minha trajetória, e aqui isso acontece para um fim específico, sem deixar de
falar desses momentos, porque eles foram impactantes em minha vida. Mas não me
fizeram ficar prostrados, senão por um período em que procurei me refazer de um
golpe tão duro. E as decisões que tomo hoje são sempre reforçadas pela crença
de que seria isso, certamente, o desejo de minha filha, e, obviamente, a
opinião de meu filho também me é absolutamente relevante.
Superei esse intervalo e busquei me
recolocar na Universidade, porque essa era também uma necessidade, pois a vida
sempre exige de nós um olhar para adiante. E, pela dor, como pela história, o
passado nos alimenta, estimula e nos ensina, podendo nos tornar mais fortes,
diante de determinadas circunstâncias.
O RETORNO À SECRETARIA REGIONAL DA
SBPC E O DOUTORADO
Em 2010 reassumi a Secretaria
Regional da SBPC, Goiás, e voltei a me envolver naquilo que sempre marcou a
minha trajetória por esses anos, a defesa da Universidade e da Ciência e
Tecnologia. Conseguimos realizar atividades importantes, com destaque para o
Fórum de Ciência e Tecnologia no Cerrado, em sua 5ª edição, na cidade de
Anápolis, numa parceria com a Secretaria Municipal de C&T; e também a
publicação de um livro “Cerrados: Perspectivas e olhares”, dentro do Projeto
Ciência explicando Ciência.
A decisão de retomar o projeto de
Doutorado, e a efetivação desse desafio se concretizou no ano de 2010. Essa era
uma necessidade em uma universidade que tornava imperativo o doutoramento. As
circunstâncias e as escolhas me fizeram atrasar por esse caminho, mas não a
ponto de me fazer desistir. Seria também uma oportunidade de me desafiar e
demonstrar cabalmente que meu enfrentamento com a realidade me fortalecera. Dediquei-me
por três anos a esse objetivo e consegui atingi-lo reafirmando meu processo de
superação e me reforçando para novos desafios. Menos de um ano depois consegui
a publicação desse esforço e o livro com a tese que eu defendera foi publicado,
numa sequência da história que eu pesquiso desde o meu mestrado.
Em 2014 fui convidado para ser coordenador
dos grupos PET da UFG, função ligada à Pró-Reitoria de Graduação. O convite foi
um reconhecimento dos tutores dos diversos grupos, do trabalho que desempenhei
à frente da Executiva Nacional dos Grupos PET nos tempos mais difíceis desse
programa. Aceitei essa responsabilidade, e como sempre faço em tudo que assumo,
me dediquei para ir além dos objetivos que a função exigia por aqui. Busquei
contatar outros interlocutores das demais universidades onde o programa estava
implantado, com o intuito de constituirmos um Fórum dos Interlocutores dos
Grupos PET. Mas meu objetivo, e isso eu não havia escondido em nenhum momento,
era me tornar mais uma vez, agora em uma nova realidade, tutor do PET da
Geografia. Quando isso se vislumbrou e antes que outros projetos pudessem ser
concluídos, optei por me afastar da coordenação para concorrer à tutoria.
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Homenagem recebida na Câmara Municipal de Goiânia (entre o reitor Edward Madureira e o vereador Fábio Tokarski) * |
Talvez essa seja uma das razões
pelas quais muitos dos nossos colegas, mesmo estando no auge de sua capacidade
intelectual e com experiência que é essencial para transmitir conhecimentos e
influenciar seus alunos, optam por se aposentarem. As pressões que recaem sobre
nós cotidianamente, e nos empurram para situações de estresses, terminam
fazendo com que percamos competências, numa desvalorização precoce. É preciso
que saibamos definir os critérios que identifiquem a nossa capacidade em se
envolver naquilo que nos é exigido, do ensino, da pesquisa e da extensão, e que
aquilo que fazemos seja devidamente registrado, publicado e publicizado. Mas
não devemos descartar competências que acumulam experiências de décadas de
contribuição à nossa universidade e na formação de uma geração, inclusive de futuros
colegas que ou já estão ao nosso lado, ou nos substituirão. A Universidade deve
aprender a valorizar essas experiências, pelo que possuem de capacidade, pelo
que já dedicaram à instituição. Aprender a lidar com uma transição entre o
velho e o novo é fundamental para reforçarmos naqueles que nos sucedem, valores
que incorporam também o sentimento de pertencimento a uma instituição que não é
nossa, é da sociedade, mas à qual dedicamos uma vida inteira, e por isso, pelo
que construímos aqui, devemos aprender a dar o necessário valor. E o respeito
àqueles que lhes legaram conhecimento e princípios fundados na ética e na
valorização do saber.
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* A homenagem que recebi, juntamente
com outras personalidades, ocorreu, por coincidência, na data em que se completava mais um ano do
falecimento de minha filha. Daí a expressão de emoção pelo momento ainda de
muita angústia e de saudades.
Boa sorte, Mano! A UFG vai ganhar muito tendo um reitor como você, idealista e comprometido com a as demandas sociais, a Universidade jamais poderá perder esse viés. Vai ser a melhor escolha, com certeza!
ResponderExcluirMuito bem Romualdo:
ResponderExcluirA luta continua...
Parabéns professor, sua história te credencia para para esse novo projeto.
ResponderExcluir