domingo, 18 de junho de 2017

A HORA É DE MUDANÇA! PORQUE PRECISAMOS MUDAR A UFG.

Desde outubro de 2016, quando publiquei um artigo neste blog, uma espécie de manifesto (https://gramaticadomundo.blogspot.com.br/2016/10/minha-vida-se-completa-na-ufg-sigo-por_13.html), me coloquei na condição de candidato a reitor da UFG. Mas minhas críticas ao perfil burocrático das últimas gestões, se estendem a meses antes, por meio de diversos artigos que estão até hoje aqui registrados.
Minha candidatura, vista como extemporânea terminou por ser um balizador da existência ou não de disputa nessa eleição. O retorno de um candidato que já passara por duas vezes pela reitoria, em um momento de disponibilidade de muitos recursos e euforia como consequência disso, por meio do REUNI (Programa de Reestruturação das Universidades Brasileiras), deixou em suspense sobre a insistência ou não da minha condição de candidato. Mantive a minha coerência, e julguei que tal candidatura representava a repetição de tudo que eu via de forma crítica. Reforçou mais ainda a necessidade de termos disputa e uma discussão em profundidade sobre o que é ser uma universidade e como nos tornamos uma instituição fragmentada, burocrática e clientelista.
Com essa decisão, e a certeza que eu não recuaria, mais outros dois candidatos entraram na disputa, a praticamente um mês de abertura das inscrições da chapa. Um desses candidatos voltara ao jogo a dois dias do final da inscrição, representando uma dissidência do grupo que há doze anos controla a administração da universidade, repetindo erros e vícios acobertados por uma acomodação que afetou a universidade desde o processo de expansão. Não importava por esse tempo discutir modelo de universidade, mas disputar o elevado montante de recursos que estava à nossa disposição.
Mas, apesar de ver essa dissidência como fruto do esgotamento dessa forma de comandar a UFG, saudei o fato de haver quatro candidaturas, pois significava essa possibilidade de discutirmos os nossos problemas – que haviam sido jogados para debaixo do tapete – com mais profundidade e de forma respeitosa. Creio que estamos conseguindo fazer isso, malgrado campanhas sub-reptícias que estão sendo feitas por meio de boatos, algo que afirmo não ser prática daqueles que apoiam a nossa chapa.
Dirijo-me especificamente àqueles que porventura não tenham se alinhados com outras candidaturas. Essa Universidade padece de muitos vícios somente possíveis de serem corrigidos com uma mudança forte, e a substituição de todos aqueles que  há mais de uma década se revezam em cargos e assessorias, não se preocupando em questões elementares para uma gestão participativa, democrática e com coragem de assumir posições. Não somente não temos um modelo adequado de universidade, funcionando de maneira integrada e com princípios que há muito defendemos, baseado na multidisciplinaridade, como nos fragmentamos acentuadamente nesse processo de expansão.  Há muitos problemas.
As últimas gestões jamais realizaram planejamento estratégico, e a descentralização administrativa muito mais do que representar um estilo democrático de gestão, significa a  delegação de responsabilidade, isentando-se de assumir com coragem decisões que devem implicar em garantir a integralidade de nossa instituição. Isso tornou a UFG com um perfil nitidamente clientelista. A burocracia, que se intensificou muito, é apenas consequência desse estilo de gestão e cumpre o objetivo de reforçar o poder nas mãos do grupo que a comanda. O excesso de burocracia e a multiplicação de comissões representam alguns dos vícios que precisam ser corrigidos.
Nossa universidade nos últimos anos foi posta de ponta-cabeça. O ensino de graduação, porta de entrada das dezenas de milhares de estudantes que representam a finalidade de sua existência, foi relegado às calendas gregas, menosprezado e não teve a prioridade que deveria ter. A licenciatura, então, embora os problemas externos também contribuam, passa por um momento de crise grave. Mas nenhuma iniciativa, nem via pró-reitoria de graduação, nem via o Fórum de Licenciatura, foi tomada para atacar os problemas que afetam essa área. Sequer nos tornamos protagonistas em discussões com governos e instituições externas à universidade, para poder contribuir com políticas públicas que reforcem as licenciaturas e garantam mais seguranças àqueles que escolhem formar-se como professores e professoras. Perdemos o bonde da história em diversos momentos: não discutimos o impacto do ENEM, não nos adequamos a contento para as mudanças que vieram com o SISU e não tivemos participação na discussão sobre a Reforma do Ensino Médio. E estamos passando ao largo das discussões sobre as mudanças das Bases Curriculares. Só conseguimos avanços, que devem ser mantidos e ampliados, na política de inclusão social. Mas padecemos de medidas concretas para garantir a permanência desses estudantes e evitar a evasão.
Precisamos discutir amplamente essa universidade, e mudar por completo. Precisamos nos adaptar às mudanças que tem acontecido, e deixarmos de seguir o perfil de universidade definido pelas ondas neoliberais que percorreram o mundo e o levou a uma das piores crises desde a grande depressão da década de 1930. Que nos sirvam somente os aspectos positivos, principalmente a nossa adequação aos avanços tecnológicos. Devemos ter coragem de não aceitar imposições que nos colocam submissos e de joelhos diante de medidas que são aplicadas sem questionamentos. Sucumbimos aos controles externos, não há luta por autonomia, o que há é covardia diante de decisões que desfiguram a universidade, por medo de assumir posições e de ser processado.
Não temos dúvidas em dizer que mais do que crescimento, neste momento de crise institucional, econômica e política, nosso objetivo deve ser uma reestruturação interna, com foco nas pessoas, na qualidade e na identificação do modelo de universidade que nos possam dizer o que somos, para que e para quem servimos. Queremos uma universidade que reforce a inter, trans, e multidisciplinaridade, que entenda o perfil da nova geração de estudantes e que crie condições para evitar a mobilidade interna e a evasão crescente, por meio de reforma curricular e do estabelecimento de grandes áreas do conhecimento, retardando a escolha por qual curso o jovem deseja. Algo que tem sido bem aplicado na Universidade Federal Sul da Bahia, na Universidade Federal do ABC, dentre outras.
No âmbito da estrutura da Universidade, queremos mudar a política e a prática no tratamento com os trabalhadores. Em primeiro lugar recompor uma estrutura técnico-administrativa que passou por um desmonte, a partir de escolhas por contratação de trabalhadores terceirizados, o que se agravou enormemente à medida dos cortes orçamentários e da redução dos recursos para custeio. Um erro estratégico imperdoável das gestões anteriores, que optaram por dirigir a universidade por meio de contratação de empresas que precarizam o trabalho e não se preocupam com o grau de qualificação de seus trabalhadores. Criamos uma dificuldade gerencial, na medida em que a expansão da universidade não contou com a ampliação do número de técnicos efetivos, ao contrário do número de professores que se elevou nesse processo. Um crescimento exponencial predial da Universidade não acompanhado pela garantia de pessoal efetivo suficiente. O corte de recursos impõe, naturalmente, uma diminuição no número de terceirizados, cujo pagamento se dá via verbas de custeio. Sobrecarregando, assim, as atividades sobre um número de TAEs que não teve o crescimento necessário.
Além disso, não tem havido nos últimos anos a preocupação necessária com a saúde dos trabalhadores, sejam professores ou técnico-administrativos. Programas criados há mais de uma década não têm sido usados para prevenir adoecimentos, por meio de garantia de exames de saúdes regulares e de acompanhamento de possíveis situações de estresse e depressão. Tem faltado às gestões da UFG a preocupação humanista e a valorização de outro patrimônio, que não só o material: as pessoas que constroem essa universidade.
Precisamos fazer a Universidade funcionar para aqueles alunos/as trabalhadores/as que estudam à noite. A UFG não funciona para eles, a não ser os Centros de Aulas. Vamos estabelecer os turnos contínuos para garantir uma universidade funcionando nos três turnos. E assim, atenderemos também a uma demanda histórica dos servidores técnico-administrativos, uniformizando o regime de trabalho em seis horas, como já acontece na biblioteca, hospital universitário e hospital das clínicas. Faremos isso, é uma necessidade, e queremos como contrapartida mais qualidade e dedicação no trabalho, possíveis de serem verificados por meio de planejamento e relatórios anuais.
No tocante à nossa relação com a sociedade, um vazio enorme nos afastou e nos deixou sem o protagonismo que tivemos em outras épocas. A expansão nos deixou somente preocupados com as questões internas. Conformamos-nos disputando os recursos e consolidando as unidades e laboratórios, isso era natural. Mas faltou à direção da universidade se preocupar em não se fechar como aconteceu. Nossa política de extensão é burocrática, como de resto. As ações se prendem a editais, e pouco se busca de alternativas, por meio de programas, que possa nos colocar em sintonia com o que se produz na sociedade, no âmbito da cultura, das artes e dos saberes tradicionais. E fazemos pouco levando para a sociedade, principalmente para as periferias e bairros mais pobres, o que produzimos em diversas áreas do conhecimento, e principalmente nas artes e na cultura.
Queremos mudar isso, fazendo da universidade um ambiente mais vivo, mais pulsante, mais criativo e, principalmente, mais tolerante com as diferenças. Uma universidade onde a disputa a ser feita internamente se dê prioritariamente no campo das ideias. Um ambiente aonde ninguém venha ser expulso por professar opiniões, ideias ou comportamentos que represente a identidade de gênero e as escolhas político-ideológicas de cada um/a. Queremos, enfim, resgatar a essência de ser universidade, algo que estamos perdendo gradativamente.
São essas algumas das questões que destacamos, embora ainda faltem muitas outras e críticas que tenho acumulado ao longo desse processo. Bem mais do que imaginava poder fazer quando comecei a debater os problemas da UFG. Vejo hoje que nossa situação, do ponto de vista administrativo e organizacional, é mais grave do que imaginava, o que joga por terra o argumento de “ser experiente”. Os “experientes” criaram uma estrutura caótica, desorganizada e fragmentada.
Espero contar com apoio expressivo da comunidade universitária. Que não tenham receio em apostar em um jeito novo de conduzir essa universidade. O medo não é um sentimento positivo quando precisamos de transformação, reflete a acomodação e a aceitação de uma normalidade estranha. Não tenhamos receios de enfrentar os desafios de uma época que está sendo marcada pela indefinição dos rumos, e diante de uma crise política que nos afeta com muita força. Mas precisamos de coragem e determinação para superar esse momento e fazer com que a UFG aposte na qualidade como elemento a nos projetar para patamares superiores no posicionamento do ranking universitário. E, lhes garanto, não terei medo de tomar posição e de lutar com ênfase por nossa autonomia. Mantenho a minha verve, e não temerei ameaças de processos, já passei por isso e jamais me acovardei. Meu CPF estará sempre à disposição, sem receios, e manterei minha coerência com aquilo que estou apresentando nos eixos programáticos de minha candidatura. Minha história reforça isso, e pode ser atestada no artigo do link que inseri no começo desse texto.
Conto com esse apoio. Tanto eu, quanto meu colega de chapa, candidato a vice-reitor, professor Leandro Oliveira. Estamos nos propondo a diuturnamente nos dedicarmos ao objetivo de fazer da UFG um lugar melhor para se trabalhar e estudar. E a torná-la uma das dez melhores universidades brasileiras.
Um forte abraço.
Professor Romualdo Pessoa
CHAPA 1 – UFG PRA VOCÊ! DIVERSIDADE & QUALIDADE

É PRA FRENTE QUE SE ANDA!

sexta-feira, 9 de junho de 2017

É PRA FRENTE QUE SE ANDA!!

ENTREVISTA DO PROFESSOR ROMUALDO PESSOA AO JORNAL DO PROFESSOR – ADUFG (JUNHO 2017)(*)

1) O que te move a concorrer ao cargo de reitor?
 R – A universidade se acomodou a partir de uma euforia com uma quantidade grande de recursos aplicados pelo governo federal no processo de expansão com o Reuni. O ambiente acadêmico retraiu-se, consolidando suas unidades e laboratórios, mas faltou reforçar a essência da universidade, que se perde quando se fragmenta. Esse olhar crítico que tenho expressado em artigos publicados em meu blog (www.gramáticadomundo.blogspot.com.br) há pelo menos dois anos, me motivou e despertou uma marca que carrego comigo há décadas de lutas na universidade. O desejo de agir quando me incomodo com uma situação que não me agrada. Penso que por todos esses anos, mesmo com muitos recursos e com governos progressistas, até o segundo governo da presidenta Dilma, houve aqui na UFG um processo de desmonte da universidade, com o enfraquecimento de sua estrutura administrativa, com a substituição de técnicos efetivos por terceirizados. Ao mesmo tempo desprezou-se a importância da graduação, e dentro desta a necessidade de fortalecer as licenciaturas. Por esse tempo houve também um ensimesmamento na universidade, e, portanto uma retração na relação com a sociedade. Deixamos de ser protagonistas nas discussões de muitas questões que nos dizia respeito e que envolveu a sociedade intensamente. Tudo isso, e a certeza de que a experiência de anos de luta estudantil, sindical e acadêmica, poderia me possibilitar apresentar novos rumos, me fez deflagrar esse processo e ser o primeiro a colocar o meu nome em discussão para ocupar a reitoria da UFG a partir de 2018.
2) Nesse momento de escassez de recursos, com a conturbação política, quais serão os principais desafios de uma gestão de reitoria?
R – Em primeiro lugar ter muita disposição de lutar pela recomposição dos recursos orçamentários, bem como para garantir que aquilo que a Universidade consegue arrecadar por vários serviços prestados sejam totalmente investidos em nossa instituição. O desafio principal é não se acomodar, procurar unificar os representantes políticos goianos também nessa luta, provocar na Andifes um sentimento maior de combatividade na defesa das instituições federais e, principalmente, unificar a comunidade universitária nessa luta. Precisamos recompor e fortalecer os setores que compõem o ambiente acadêmico para que tenhamos uma universidade forte e com poder de reivindicação e destaque perante o MEC e o MPOG, mas também criar um fórum de defesa de nossa universidade, aglutinando diversos setores da sociedade organizada, governos estadual e municipal. Já fizemos isso em outros momentos de dificuldades e conseguimos passar por períodos igualmente turbulentos com determinação e não se curvando às pressões. Juntar essa luta também com a defesa de nossa autonomia. Agora, acreditamos que para termos sucesso precisamos fazer diferente de tudo que tem sido feito nas últimas gestões, na forma de lidar com as dificuldades. Ser mais proativo, ter coragem de tomar decisões e procurar se antecipar a situações de crises que possam nos desagregar.
 3) Qual a avaliação o professor faz da gestão do professor Orlando?
R – Eu prefiro não olhar somente a gestão do professor Orlando. Para mim sua gestão representa uma continuidade do que foi feito a partir das duas administrações anteriores do professor Edward. Ele foi Pró-Reitor de Administração e Finanças nas duas gestões, portanto não tem como separar sua administração das anteriores. Há diferenças de estilo, mas creio que houve continuidade à maneira como a UFG tem sido administrada nas últimas gestões. Claro que as dificuldades financeiras impactaram numa situação de instabilidade política e de cortes de recursos, mas isso se agravou também por uma opção feita de investir em contratação de técnicos terceirizados. Com isso reduzindo as verbas para custeio e não aumentando o número de técnicos-administrativos, que complica com a diminuição dos terceirizados. Além de ter acentuado uma gestão muito burocrática e excessivamente submissa aos controles que reduzem a autonomia da universidade. E também repetiu os erros cometidos anteriormente em não reforçar a graduação. Sintomaticamente temos nesse processo eleitoral tanto um ex-reitor participando que de forma inédita em nossa história deseja ser reitor pela terceira vez, como também um ex pró-reitor de graduação, que estava no cargo até o final do mês de abril. E essa foi uma área pouco valorizada nas três últimas gestões, embora haja números positivos, e que devem ser melhorados, em relação à inclusão por meio de ações e programas de cotas. Mas faltou focar na qualidade, na revisão curricular para adequar os programas dos cursos às mudanças que ocorreram desde o ENEM até ao SISU. Enfim, faltou nos últimos anos fazer da universidade uma instituição plena, com força e qualidade nos três setores que compõem o tripé acadêmico: ensino, pesquisa e extensão. Tornamos-nos uma instituição fragmentada,  clientelista e fragilizada em sua estrutura admistrativa. Vamos corrigir isso, diminuindo a burocracia, buscando estreitar as relações entre as áreas e conter a alta evasão que afeta os cursos de graduação.
4) O que o professor considera como sendo o ponto mais forte da sua candidatura?
R – A nossa vontade de fazer diferente, promovendo uma mudança completa no quadro de gestores de nossa universidade, a fim de conter certos vícios que se fortalecem com a continuidade de um mesmo grupo no comando, a disposição de refazer o sentido de ser universidade e a proposta de realizar planejamento estratégico, algo que não tem sido feito. Também retomar o protagonismo da UFG na relação com a sociedade e criar um ambiente de debate e discussão sobre problemas que são cruciais dentro e fora da universidade. Em nossas discussões com a comunidade universitária tem havido uma concordância com a necessidade de a UFG mudar de rumo. Podemos fazer mais e melhor, tendo como foco a qualidade e o respeito às diferenças.
5) Para a consulta à comunidade, a sua força de votos maior está entre estudantes, técnicos ou professores?
R – Há uma tradição, não só na UFG, mas nas eleições em outras universidades, que é a fragmentação dos votos entre os professores quando há uma grande quantidade de candidatos em disputa. Creio que isso acontecerá nessas eleições. Os estudantes, só se tornam decisivos quando vota um número elevado, em decorrência do peso proporcional, pelo fato de a quantidade ser bem maior. A não ser que haja uma votação muito expressiva, e é o que desejamos e estimularemos. Já os técnicos administrativos podem ser decisivos, já que costumam votar mais coesos. Nesse ponto, pelas propostas que tenho apresentado e que representam demandas antigas da categoria, como a flexibilização da jornada com turnos contínuos e 30 horas semanais, e a atenção à qualificação e à saúde, tem me permitido transitar com facilidade nesse segmento. Ao mesmo tempo, existem dois outros candidatos que representam o modelo de gestão que até agora não valorizaram muito a categoria e não fizeram ampliar o quadro de técnicos efetivos. Optaram por criar comissões que sempre protelaram decisões que já poderiam ter sido tomadas. Por minha história de luta desde os tempos do movimento estudantil e também por ter sido duas vezes presidente do nosso sindicato (ADUFG) e da SBPC, creio que conseguirei obter votos expressivos em todas as categorias. São trinta e cinco anos lutando em defesa da UFG, creio que haverá um reconhecimento a isso e o momento de crise reforça a necessidade de termos um reitor com perfil de luta, coragem, determinação e que consiga angariar respeito nos três segmentos que compõem a comunidade acadêmica.


UFG PRA VOCÊ! DIVERSIDADE & QUALIDADE.



*Essa é a íntegra da entrevista que concedi ao Jornal do Professor. Por razões de espaço a entrevista foi editada. Publico aqui em toda a sua integridade, as razões pelas quais nos colocamos como candidato a reitor da UFG.