Íntegra da entrevista que concedi
ao jornal Diário da Manhã, publicada no dia 02 de janeiro 2017 (https://impresso.dm.com.br/edicao/20170102). Por questão de
espaço alguns trechos que insiro aqui foram suprimidos na edição jornalística. Agradeço ao Jornalista Renato Dias pela
possibilidade de expor algumas ideias iniciais a respeito da eleição de reitor
da UFG e da minha decisão de concorrer a esse cargo maior na Universidade, cuja eleição se dará
neste ano.
Diário
da Manhã - A UFG fará eleições diretas para reitor? Quando será?
Romualdo
Pessoa Campos Filho – A data da eleição ainda não está
definida. Isso deverá ser feito pelo Conselho Universitário. A última eleição
aconteceu no mês de junho, mas não é algo fixo, fica, portanto a critério da
decisão do Conselho. Espero que seja mantido o mesmo mês. Mas certamente o
processo se iniciará em fevereiro com as movimentações dos possíveis candidatos
ou candidatas.
DM
- O senhor é candidato a reitor?
Romualdo
Pessoa Campos Filho – Sim. Já me apresentei como candidato
em um artigo que publiquei em meu blog Gramática do Mundo. (http://gramaticadomundo.blogspot.com.br/2016/10/minha-vida-se-completa-na-ufg-sigo-por_13.html).
DM
- Qual o seu programa?
Romualdo
Pessoa Campos Filho – Isso ainda não está feito. Estamos,
por enquanto estabelecendo alguns diálogos sobre a necessidade de alternarmos a
condução da reitoria, e entendemos que o momento exige não somente capacidade
de gestão, mas também habilidade política para lidar com uma situação adversa,
que não experimentamos desde a primeira eleição do presidente Lula. O que
significa dizer que conta muito, nessas circunstâncias o conhecimento da
Universidade, a experiência nas lutas que travamos por décadas e a necessidade
de buscarmos construir um movimento amplo que defenda a UFG a fim de garantir
que ela continue sendo uma instituição que contribua fortemente para o
desenvolvimento da Ciência, na formação de profissionais competentes e com
grande inserção na sociedade. Para isso é fundamental que os recursos
financeiros sejam garantidos a fim de atender toda a nossa capacidade, mas que também
possa ser ampliada, pois a UFG tem uma possibilidade de crescimento muito
forte. E é nessa direção que iremos trabalhar.
DM
- Qual a sua análise da PEC 55 para as universidades públicas?
Romualdo
Pessoa Campos Filho – Essa PEC é absolutamente nociva para
todo o serviço público, e em especial a Universidade. Mas ela afeta também,
sobremaneira, os investimentos em todas as atividades de caráter social. No que
tange à Universidade, ou à educação em geral, é evidente que limitar os gastos
ao índice da inflação do ano anterior impedirá qualquer política de
crescimento, que já estava em curso desde o governo Lula. Novas universidades,
e a ampliação do número de vagas e novos cursos, que se adequem às necessidades
das transformações que acontecem no Brasil e no mundo, estarão comprometidas
por vinte anos. E um dos reais objetivos por trás dessa PEC é exatamente
desvincular a obrigatoriedade de aplicação de determinado percentual em algumas
áreas, principalmente a Saúde e a Educação. Isso dificultará manter o padrão de
investimentos em custeios nas universidades, comprometendo a manutenção do que
já existe e todo processo de modernização em áreas que requer que a todo ano se
invista, para poder acompanhar todo o desenvolvimento tecnológico e de
valorização da pesquisa, essencial para fortalecer a soberania de nosso país e
o conhecimento de nosso potencial de riqueza e crescimento. Além de impactar
fortemente nas nossas condições de trabalho que possibilite atender bem as
nossas necessidades enquanto profissionais. É terrível o que se propôs e seus
efeitos serão danosos e farão recuar em anos tudo que se pretendeu para o país
em termos de fazer cumprir uma dívida enorme em nossa área, qual seja, ampliar
o percentual de jovens com acesso ao ensino superior. Certamente, se isso
acontecer nos próximos anos, será com a expansão do ensino privado, o que
demonstra o caráter perverso dessa iniciativa do atual governo.
DM
- O que pode mudar no quadro da UFG com a Reforma da Previdência?
Romualdo
Pessoa Campos Filho – Todas as vezes que se discutem
mudanças na previdência há uma tendência de aumentar o número de professores e
técnicos que aceleram seus processos de aposentadoria. Mas esse temor não
decorre somente da PEC 287, atualmente em tramitação no Congresso Nacional. Nos
últimos anos algumas dessas mudanças já geraram alterações que mudaram o regime
de previdência para professores que entrarem recentemente na universidade. Essa
PEC só piora a situação, pois amplia o tempo de serviço necessário para se
aposentar com salário integral, e iguala nossa situação ao do setor privado,
apesar dos mecanismos de contribuição serem diferenciados.
DM
- O que esperar da Reforma Trabalhista?
Romualdo
Pessoa Campos Filho – Essa reforma deverá entrar brevemente
na pauta de votação do Congresso Nacional. O que se sabe é que está sendo feito
uma costura política, entre o núcleo do governo Temer e algumas centrais
sindicais, aquelas ligadas a parlamentares que já estão na base de apoio do
governo. Não deverá vir coisa boa para os trabalhadores, basta ver os últimos
projetos aprovados e já citados anteriormente, mas o governo não irá querer
perder apoio de parlamentares ligados à essas centrais, então deve ser mesmo
uma proposta negociada. Esse momento é
absolutamente perverso para a população trabalhadora, principalmente aqueles
situados na faixa de cinco salários mínimos para baixo. Todas essas medidas
representam outros acordos, costurados entre empresários que financiaram todo o
processo de mobilizações para destituir a presidenta Dilma, e aquele bloco de
parlamentares que lhes são fiéis, porque ali foram colocados com financiamentos
desses empresários. Há uma celeridade na aprovação dessas medidas, porque a
tendência é aumentar cada vez mais o número de pessoas revoltadas com essas
mudanças. Na medida em que ficar claro para os trabalhadores a profundidade
dessas mexidas em seus direitos haverá uma reação muito forte. Só não sei se
até lá esse governo ainda estará de pé.
DM
- Especialista em Geopolítica e doutor em Geografia, qual a sua análise da
abertura do Pré-Sal e da proposta que previa destinação de recursos para a
Educação?
Romualdo
Pessoa Campos Filho – A disputa pelo pré-sal, ou seja, pela
enorme reserva petrolífera que nosso país possui em águas profundas, é fruto de
uma grande cobiça das corporações que atuam nesse setor. São as mesmas que
fomentam golpes em outras partes do mundo e financiam grupos armados para
dificultar que governos que desejam exercer um controle dessa riqueza por meio
de empresas estatais, possam impor limites a essas atuações em suas fronteiras.
A mudança recente, aprovada no Congresso, que reduz a participação da
Petrobrás, reflete pressões dessas corporações e dos países de onde estão suas matrizes. As destinações dos
royalties do petróleo para a Educação e a Saúde representou uma das mais
acertadas decisões do governo Dilma, e seguramente esse foi um dos motivos para
que ela caísse em desgraça e fosse deposta. Houve um revés absurdo nesse
sentido, e seguramente a Nação sai prejudicada com esse retrocesso.
DM
- Qual a sua opinião sobre as ocupações dos estudantes?
Romualdo
Pessoa Campos Filho – Eu considero que a juventude, e o
movimento estudantil organizado, representa a força propulsora das mudanças em
nosso país e no mundo. Isso tem acontecido historicamente aqui no Brasil, e em
países como a França e o Chile, por exemplo. Mas o temor maior dos governos
reside no receio dessa juventude conseguir ampliar o número daqueles que
protestam contra medidas impopulares, promovendo manifestações massivas, e que
consigam ganhar a opinião pública nesses protestos. Não creio que a estratégia
de ocupações dentro da Universidade surta grandes efeitos enquanto forma de
pressão contra as ações do governo contra a qual se deseja lutar. Não há
visibilidade na sociedade para essas ações, salvo nos momentos em que a polícia
seja acionada para cumprir ordens de reintegração de posse. O resultado dessas
ocupações tem sido um processo de radicalidade interna e de tensionamento sobre
o funcionamento da Universidade, por meio de métodos muitas vezes violentos e
desrespeitosos contra até mesmo quem diverge dos atos do governo e se manifestam claramente
assim. Há certa irracionalidade e um radicalismo estéril, que não foca no alvo
principal das revoltas e atira a esmo e cegamente contra todos que porventura
esteja em sua frente ou que pensem diferentes. Creio que seja necessário
repensar essas formas de protestos, e acredito que ela seja muito mais
resultado do esvaziamento do próprio movimento e de uma aversão às próprias
entidades. Seguramente não é o melhor caminho para fortalecer a luta, tendo
como principal estratégia somar forças para derrotar medidas contra a educação,
a universidade e os trabalhadores.
Romualdo
Pessoa Campos Filho – Enquanto uma forma de luta dos
trabalhadores sou plenamente favorável. Mas é preciso que uma proposta de greve
geral seja apresentada considerando as circunstâncias e a conjuntura, e que
seja por um tempo determinado. Na universidade o instrumento de greve tem se
desgastado muito, porque há uma banalização desse mecanismo, essencial na luta
entre capital e trabalho, mas que não surte o mesmo efeito em nosso meio, pelas
próprias características de nossa relação trabalhista. Em certos momentos, de
fragilidade de um governo esse instrumento pode ser importante, desde que haja
um interlocutor definido, a fim de haver uma saída para o impasse, visto que
uma greve é o momento de radicalidade nessas relações quando as reivindicações
não são atendidas. Já uma greve geral, em que estejam envolvidos outros
setores, em que haja condições propícias para tal, se torna um poderoso
instrumento de pressão sobre o governo. Mas se ela é chamada sem que exista
resposta dos trabalhadores o desgaste somente servirá para desarticular e
desmoralizar todo um movimento político e resultará em fracasso.
DM
- Qual a sua opinião em relação às cotas?
Romualdo
Pessoa Campos Filho – As políticas de cotas não são
novidades, nem são criações brasileiras. Já existem em outros países, e
aplicadas até mesmo nos EUA. Corresponde a uma necessidade de se garantir um
mínimo de justiça social, em sociedades altamente desiguais, onde o acesso à
educação, e notadamente ao ensino superior, termina por ficar limitado àqueles
jovens que nascem em famílias ricas. Uma situação que consolida uma realidade
onde os que vem de classes mais baixas optam por cursos de pouca penetração no
mercado, cujos rendimentos são mais reduzidos, principalmente os de
licenciatura, visto que a profissão de professor no país é bastante
desvalorizada historicamente. Aqueles cursos onde há maiores ganhos
profissionais persistem em permanecer nas mãos de jovens mais bem preparados,
porque estudaram em escolas particulares pagando altos valores de mensalidade.
Isso aqui em nosso país se enraizou, e forma uma espiral perversa, criando uma
redoma onde os filhos dos trabalhadores mais pobres raramente quebram esse
bloqueio. As cotas vieram para possibilitar que uma parcela dessa juventude
tenha oportunidade de adquirir uma profissão que o projete socialmente e
garanta um percentual gradativo para essas camadas de forma a amenizar essas
desigualdades, que afetam os de origem negra e os mais pobres. Mas vejo a
política de cota como algo tansitório. Definitivo deve ser a criação de
mecanismos que diminuam essas dificuldades de acesso, a partir do
fortalecimento do ensino fundamental, principalmente, e médio, garantindo que
os que estudam em escolas públicas possam competir em condições de igualdades
com quem estuda em escolas particulares. Creio que esse horizonte ainda está
muito distante.
DM
- O que o senhor, caso seja eleito, quer fazer na UFG?
Romualdo
Pessoa Campos Filho – A Universidade não é algo pronto e
acabado. Por essência ela precisa estar sempre se reinventando. O elemento
fundante numa universidade deve ser a sua capacidade de construir um ambiente
de inquietude, de criação e de inovação. Ultimamente tem-se procurado destacar
a universidade pelo aspecto de seu crescimento, da sua ampliação em termos de
ambientes edificados e da quantidade de novos cursos. Não há dúvida que isso é
uma necessidade, e até mesmo uma consequência do trabalho que se desenvolva na
universidade, principalmente com a formação de estudantes bem qualificados, o
que requer investimentos e preocupação com os cursos de graduação, bem como da
capacidade de seus profissionais de se dedicar à pesquisa e a descoberta de
novos conhecimentos. No entanto, sinto certo comodismo na Universidade e uma
aquietação a partir do momento em que os recursos se intensificaram e muitos
laboratórios foram criados e consolidados. Mas isso não representa tudo. A
universidade não pode se fechar em si mesma. Isso significa que ela não pode se
distanciar da sociedade, e de seus problemas, como também não pode criar nichos
de conhecimentos que não dialogam com outras áreas. É necessário reconhecer que
as universidades brasileiras avançaram muito nos últimos anos, principalmente
em termos de melhorias estruturais, fruto principalmente de um programação de
expansão, que quando de sua implementação gerou muita polêmica - o REUNI, mas
que foi extremamente importante para garantir melhorias essenciais para o bom
desempenho de nossas atividades. Mas tem faltado um entendimento maior sobre
problemas cruciais, bem como a necessidade de haver uma conscientização que
tudo isso depende do tipo de governo que tivermos, se haverá ou não uma
preocupação com a manutenção daquilo que está sendo construído. Isso deveria
fazer com que a comunidade se inteirasse melhor das suas debilidades e do que
pode acontecer numa situação em que há uma forte expansão, mas que os anos
seguintes apontam para dificuldades em manter e garantir a continuidade desse
crescimento. É o que em economia entendemos como “desenvolvimento sustentável”.
Portanto, é preciso mais do que crescer. É preciso que, de forma responsável se
saiba qual é a nossa capacidade de sustentar esse crescimento. O entendimento
disso pode possibilitar que novas alternativas sejam pensadas, seja por meio de
aprovação de grandes projetos de pesquisa, como acontece em algumas áreas, ou
de grandes convênios com instituições de grande porte, nacionais ou
internacionais, que tenham credibilidade e preocupações sociais. O que não
significa recuar no propósito de permanentemente pressionar o governo para que
não haja nenhuma redução no percentual destinado à universidade
comparativamente ao ano anterior, assim como se garanta o mínimo de reposição
daquilo que é corroído pela inflação. Embora isso também não seja o bastante,
pois só representaria o crescimento “vegetativo” das universidades, impedindo
que elas prossigam no processo de ampliação e de criação de novas unidades.
Pelo que se sabe em termos de colocação do nosso país no ranking de
universidades, já é suficiente para se ver que estamos muito atrás,
principalmente em se tratando do fato de sermos a oitava maior economia do
mundo.
DM
- Qual o caminho para democratizar a gestão da UFG?
Romualdo
Pessoa Campos Filho – Da mesma maneira, a questão da
democracia é algo que também deve ser objeto de permanente preocupação. E mesmo
quando falamos de democracia, não significa que o que já existe seja suficiente
e aceitável. Mas o que se entende de democracia em nosso meio também funciona
muito no aspecto quantitativo. A forma de funcionamento da Universidade deve
ser compreendida na relação que se estabelece entre os três segmentos, mas
também do papel que cada um deles desempenha e o seu grau de importância. Eles
são diferentes, e por isso devem ser tratados de forma diferente, mas deve-se
seguir o preceito que essas diferenças não podem assegurar privilégios, mas que
devem ser respeitados naquilo que sustenta a própria universidade, qual seja,
que deve haver respeito mútuo, e que o princípio da autoridade que rege as
relações institucionais e das construções dos saberes, seja preservado e
respeitado. Um dos mais importantes filósofos da antiguidade, Aristóteles,
afirmava que “deve-se tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais,
na medida de sua desigualdade”. Esse é o elemento basilar a se seguir, a fim de
não se cometer comportamentos antidemocráticos. Do ponto de vista da forma como
a universidade está estruturada em seus diversos órgãos de representações,
creio que essas questões estão postas. Mas tem havido alguns movimentos que
extrapolam o limite do respeitável e isso preocupa, na medida em que se quebra
determinadas liturgias, não nos sentido dogmático, mas da representatividade
que existe em cada função e nas diferentes responsabilidades que afetam cada
dirigente e cada um daqueles que compões os diversos segmentos. O respeito
mútuo e a construção de um ambiente que preserve a alteridade, é uma condição
sine-qua-non para a consolidação de um ambiente democrático. O papel de um
reitor é garantir que isso será respeitado, e constituir-se numa liderança
dentro da Universidade que assuma a responsabilidade na condução de situações
que ameacem fugir da normalidade.
DM
- Qual a sua crítica à atual gestão?
Romualdo
Pessoa Campos Filho – Eu não pretendo fazer uma campanha
que tenha como centro as possíveis fragilidades da gestão atual. No decorrer do
processo pretendo apontar determinadas situações em que, por uma característica
própria, e pelo próprio projeto que antevejo para a Universidade, eu caminharia
em outra direção daquela apontada pela atual gestão. Mas são formas diferentes
de encarar, às vezes, o mesmo problema. Meu objetivo é apontar numa direção que
garanta à comunidade universitária chegar ao entendimento de que é possível
seguir por caminhos diferentes em determinados momentos. A Universidade não
pode ficar refém de um mesmo projeto por décadas, ela precisa inovar, encontrar
outros caminhos, ousar, para poder extrair daqueles que constroem esse ambiente
o melhor que eles podem oferecer, e não se acomodar. Também não creio que seja
correto a permanência das mesmas pessoas em cargos por excessivo limite de
tempo. Isso cria uma dependência à burocracia, impede que essas pessoas,
principalmente professoes, se renovem em suas áreas específicas, e constrói um
mecanismo de gestão semelhante ao que funciona nas estruturas carcomidas dos
velhos Estados. Por isso minha palavra de ordem vai ser, renovação. A aceitação
por muito tempo de um mesmo grupo na condução da administração de uma
universidade significa a negação daquilo que a faz uma instituição diferente, a
capacidade de formar novos quadros em condições de se destacarem e se
alternarem, democraticamente. Em nenhuma forma de poder isso é desejável e
correto, por criar vícios que se impregnam e tornam-se difíceis de transformar,
renovar e trazer novos ares. Se isso acontece na universidade demonstra a nossa
absoluta incompetência de construirmos novas alternativas, de abrirmos espaços
para outras lideranças e de ousarmos encontrar novos caminhos, afetando a
própria essência do que é ser uma universidade.
Muito bom meu amigo, coerência e segurança em seus objetivos. Sua eleição para a reitoria representará um novo caminho para a Universidade Federal de Goiás. Certamente o governo golpista ruirá e, em 2018 retomaremos novos rumos com um governo que rompa com o entreguismo neoliberal aos ianques. Acredito que somente com o investimento em educação se constrói uma nação livre e independente do imperialismo. Nesse sentido o papel da universidade com investimentos em ensino, pesquisa e extensão será relevante. Daí, toda torcida e todo esforço para eleger o Professor Romualdo Pessoa, cuja história nessa academia remonta os tempos de estudante na década de 80, bem como docente, que somados são 36 anos de experiência e luta. Você amigo, como ninguém conhece e sabe os caminhos para fazer uma UFG ainda mais gigante. Há-Braços
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