Como boa parte do
mundo, eu também estava atento e acompanhando o processo eleitoral dos EUA. Mas
diferente da maioria, toda essa confusão em torno desse formato de escolha do
Presidente dos EUA não é para mim, nenhuma novidade. Embora, como tantos, eu
também não conheça detalhes do que determina cada Estado internamente, já que
cada um deles possui autonomia para definir os critérios eleitorais, assim como
também outras definições políticas. Algo que acompanha os EUA desde a sua
fundação. Ou seja, em muitas situações os estados possuem autonomia para
definirem políticas, independentemente de ser questões que venham a se
contrapor a regras nacionais. Essas definições acontecem por meio de
plebiscitos, justamente durante esses processos eleitorais, o que torna mais
difícil ainda a computação dos votos, já que a população está também se
manifestando sobre outros assuntos que porventura possam estar sendo colocados
para que as pessoas se manifestem, contra ou a favor. E, ao contrário do que a
grande mídia apresenta, não são somente dois candidatos que disputam a presidência.
Ocorre que os demais não possuem visibilidade, diante de uma estrutura
política desigual.
Mas essas eleições
chamaram mais as atenções do mundo, devido a conjuntura política mundial de
crise, econômica e sanitária, ou vice e versa. A ascensão de Donald Trump, no
poder da nação mais poderosa do mundo até aqui, embora em um processo de crise
crescente em sua capacidade de se manter na liderança da hegemonia econômica
mundial, empoderou movimentos de extrema direita não somente naquele país, mas
por todo o mundo, inclusive no Brasil. Essa ascensão se deu por meio de
estratégias absolutamente desonestas, escoradas em fake news, na manipulação
grosseira dos fatos e na repetição de mentiras como tática de ação política,
para desinformar e iludir as pessoas e destruir reputação de seus opositores.
Essa estratégia
tem se disseminado por todo o mundo, em especial na Inglaterra, Brasil,
Hungria, Polônia, Itália etc. E vem estimulando um contingente expressivo de
seguidores do que se denomina de nova direita, avessa à democracia e disposta a
desmoralizar a política como forma de manipular o processo eleitoral e
assumirem o poder. A derrota de Donald Trump é um forte golpe nesse movimento,
mas não significa a sua destruição. E a insistência em negar o resultado final
do processo eleitoral nos EUA, e judicializar a disputa ainda por semanas, cumpre esse objetivo, de
fomentar a confusão, a dúvida e acirrar o ódio, como instrumento do embate
político, que pode chegar a consequências imprevisíveis.
Portanto, a
derrota de Trump não é página virada nesse empoderamento de uma extrema-direita
de novo tipo, que se expõe abertamente como assim era feito no período da
ascensão do nazifascismo. É importante ainda lembrar que alguns movimentos
organizados se fortaleceram nesse período de um presidente bufão, mas que nada
tinha de tolo, bem ao contrário. Representou com maestria esse segmento, na
linha de uma estratégia de construção do caos, para a partir da dissolução das
conquistas sociais e da luta dos direitos humanos dos últimos anos, reconstruir
o modelo de sociedade baseado no fundamentalismo cristão, no supremacismo
branco e no nacionalismo populista isolacionista, oposto a todas as regras de
boas convivências entre os estados-nações.
Tudo isso sendo
feito e consolidado com a exacerbação do ódio, da intolerância, da xenofobia,
do racismo e da misoginia. Comportamentos sempre presentes nas atitudes de
Donald Trump, explicitamente, e disseminadas por outros chefes de estados, como
Jair Bolsonaro aqui no Brasil ou Victor Orban, na Hungria. Nesse sentido a
derrota de Trump, mesmo sem significar a dissolução desse movimento de extrema-direita,
de uma prática disseminadora de ódio e beligerância na política, representa,
sem dúvida, uma vitória para as forças progressistas de todo o mundo.
Mas, vamos ao
ponto, naquilo que diz respeito a uma análise sobre o comportamento do Império,
dos seus interesses e necessidades de fortalecer sua economia e resolver as
enormes pendências internas que o tem colocado numa posição subalterna na
disputa com o gigante chinês, que tem caminhado a passos largos para assumir a
posição de maior potência econômica do mundo. Portanto, como os EUA se
posicionarão diante de uma situação de grave crise econômica gerada por uma
atuação desastrosa no combate à pandemia? Creio que, independente da palavra de
ordem de Trump, “America First”, ter sido derrotada, já que era a base de sua
campanha, não me parece que haverá uma mudança no comportamento de um governo
democrata que não seja visando a recuperação de sua economia. Assim, as guerras
econômicas, os bloqueios contra determinados países considerados hostis ao poder
do império, tendem a continuar.
Eu me mantive
discreto na observação do processo eleitoral nos EUA. Porque identifico nas políticas estadunidenses, seja com democratas, ou com republicanos, sempre
uma forte agressividade em suas políticas externas, seja no tocante às questões
econômicas (com os republicanos), como nas questões bélicas-militares (com os
democratas), um viés agressivo para os seus interesses enquanto
estado-nacional. Isso faz parte da história dos EUA, desde o começo do século
XIX. Portanto, para compreender o que acontece naquele país, e que repercute
naturalmente, pelo poder que ele representa, na América Latina e no mundo, é
necessário conhecer a sua história, e como ela se entrelaça com a economia
capitalista por todo o mundo, a partir do século XX, principalmente após a
primeira guerra mundial. Se não conhecemos essa história, ficamos a nos deslumbrar
com um aparato midiático fortíssimo que nos envolve, como se as decisões ali
tomadas por seu eleitorado, fosse algo que influenciasse diretamente nos
destinos de nosso país.
Essa é uma visão expandida
pela guerra cultural imposta pelos EUA desde o final do século XIX, com o
fortalecimento do Destino Manifesto, com a política do Big Stick, com o Plano
Marshall, com o advento da guerra fria, a disseminação para o mundo do American
Way of Life, e com a exportação dos valores cristãos pentecostais e
neopentecostais, principalmente por meio da Teologia da Prosperidade. Mas nada
foi mais forte e importante para a difusão desse sentimento de atração pela “democracia
imperial” e pelo seu estilo de vida, do que a potente indústria do cinema, que
tornou Hollywood num paraíso de deslumbramento da classe média intelectualizada
brasileira. Enquanto Miami e a Disney World deslumbrava a classe média que
ascendia socialmente, mas de conhecimento intelectual médio, e mais afeito às
fantasias infantis ou ingênuas, mas absolutamente despolitizadas. Muito embora
também com forte disseminação de seus valores culturais.
Procurei entender
esse processo de duas maneiras, além da observação criteriosa das informações
passadas pelos meios de comunicação tradicional, a grande mídia televisiva,
quase sempre majoritariamente simpática aos valores estadunidenses. Por um lado,
acompanhando algumas análises que para mim eram importantes, pela carga de
informação e conhecimento que traziam, feitas em diversos canais do Youtube pelo
professor Lejeune Mihan, sociólogo e analista internacional, profundo
conhecedor da história do Oriente Médio (e, evidentemente, das políticas ali
aplicadas pelos interesses rapaces dos EUA); e também procurei acompanhar as
análises de Pepe Escobar, para mim um dos maiores analistas de geopolítica, que
embora sendo brasileiro, vive na Tailândia, e é um dos principais
correspondentes do Ásia Times e de outros veículos importantes de comunicação
mundial. Uma das principais “lives” que assisti com sua participação, contou
com a presença, não menos importante, de Elias Jabbour, especialista, pesquisador,
com doutorado feito sobre a economia chinesa, que pode ser vista ainda pelo
canal Duplo Expresso, no YouTube. Uma discussão riquíssima, que nos permite
compreender as razões da forte disputa entre China e EUA, as consequências
disso para o mundo, e até que ponto isso se refletiria no processo eleitoral estadunidense.
Muito embora, pela complexidade embutida nessa discussão, saímos de mais de duas
horas de debates com mais dúvidas do que certezas. Certamente essa é a grande riqueza
da discussão, porque nos permite ir em busca de mais conhecimentos, para termos
a dimensão de um problema que pode gerar, ou poderia, caso Trump se elegesse,
muitos estremecimentos na geopolítica mundial. Com Bidem, provavelmente a
multilateralidade reduzirá essas tensões. A ver.
Por outro lado,
procurei ter uma compreensão mais aprofundada, indo além dos conflitos externos,
ou até mesmo da dimensão que possui o processo eleitoral dos EUA para o mundo.
Para isso organizei dois grupos de discussão em Geopolítica, cujo foco foi
debater, discutir e compreender as razões da crise política que atravessa o
mundo, não de agora com a pandemia, mas desde a primeira eleição de Barack
Obama, com o crescente fortalecimento de setores de extrema direita, que
passaram a se organizar mundialmente e a influenciar em diversas eleições, por
meios de práticas pouco comum na democracia tradicional. Mas era contra essa
democracia tradicional, e a chamada “velha política”, que essa guerra
ideológica passara a ser travada, utilizando-se do aparato tecnológico permitido
pela internet e a importância nas comunicações que as redes sociais passaram a
ter. Plataformas como Facebook, Youtube, twitter, passaram a ser utilizadas com
agressividade para desconstruir esse modelo de democracia tradicional ocidental, e desacreditar a política.
Escolhi três
livros que nos pudessem dar a dimensão desse processo: “Como as Democracias
Morrem”, “Os Engenheiros do Caos”, e “O Capitalismo se Desloca” (deixarei ao
final a referência a essas obras, já citadas por mim em outros artigos e
vídeos). Claro, dentre tantos outros que existem, alguns dos quais se tornaram
referências para mim nesses estudos, como os trabalhos de Luis Alberto Moniz Bandeira:
“Formação do Império Americano”; “A Segunda Guerra Fria”, e o mais recente,
publicado dois anos antes de sua morte, “A Desordem Mundial”. São obras que nos
dão a dimensão geopolítica dos interesses em jogo, na disputa do grande
tabuleiro de xadrez que é o mundo.
Vivemos em um
planeta onde cada vez mais as pessoas se conectam por meio de redes sociais e de
sites de informação que trazem as notícias em tempo real. São uma infinidade de
informações que são filtradas, e lidas superficialmente, com o intuito
meramente de nos tornarmos atualizados nos acontecimentos. Mas pouco se lê, estuda
e analisa o processo histórico. Por essa onda de informações rápidas e curtas
as pessoas primeiramente se julgam muito informadas, e em certo sentido são; e
por outro lado acumulam um arsenal de confusões ideológicas, de misturas de
vieses capciosos, que não são lidos nas entrelinhas, e portanto não dão a dimensão
real dos problemas, e as conexões que existem com as disputas pelo Poder, seja
local, regional, nacional ou global.
O que quero dizer
é que as coisas quando acontecem e passam a ter visibilidade pelo impacto que
causam, elas já advêm de processos anteriores. E suas causas só podem ser
entendidas com a compreensão do processo em curso desde o seu surgimento, ou
seja, do conhecimento histórico.
Vejam, eu não
estou me desviando do foco da discussão central: as eleições nos EUA e sua consequência
para o mundo e a América Latina em especial. A questão é que a eleição de
Donald Trump, e o fortalecimento dessa nova direita, que atacou fortemente a
democracia tradicional e a política, com uma estratégia de disseminar o caos,
aprofundar as divisões na sociedade e gerar o ódio e a intolerância, teve seu
caminho pavimentado por meio de um processo que surge ainda durante o governo
Obama.
Mas, para complicar
essa análise, vou antecipar que o governo Barack Obama foi mais agressivo no
tratamento com quem o império identificava como inimigo, e os eliminava por
meio de drones; e com a destruição de governos hostis, por meio de guerras
híbridas, do que o governo Trump. Ocorre que muito das políticas domésticas, na
questão econômica, por exemplo, mantiveram-se alheias aos problemas cruciais
que afetavam a população estadunidense, principalmente com aqueles segmentos
que ficaram deslumbrados e confiantes na eleição do primeiro negro para
presidente dos EUA.
As consequências
de uma política externa agressiva, e de uma política interna desastrosa naquilo
que era de interesse do cidadão estadunidense, possibilitou que se
desenvolvesse no Estado profundo, uma desesperança com o que acreditavam que
aconteceria. Por outro lado, e isso é inegável, o governo Obama correspondia
mais nas questões raciais e da diversidade de gênero na sociedade. O que
despertou, com muita força e ira, os preconceitos e os valores conservadores,
reacionários, de uma grande parcela da população que sempre manteve o racismo
presente, e a defesa conservadora de valores estabelecidos por suas crenças
religiosas.
Nesse ambiente, de
ampliação dos conflitos sociais, raciais e de gênero, se organizou grupos de
extrema-direita que passaram a explorar esses sentimentos preconceituosos, e as
frustrações pelo não alcance de suas expectativas. A explosão de revoltas e
ampliação dos grupos de fundamentalistas religiosos e de supremacistas brancos,
inclusive com o retorno da Ku Klux Klan, foi explorado por esses segmentos durante
todo o governo Obama, e se expandiu para outras partes do mundo, até
influenciando no Brexit, movimento que levou à separação do Reino Unido da
União Europeia.
Esses livros que
citei, usados como parte dos estudos do meu grupo de Geopolítica, nos dão a
dimensão de todo esse movimento. E nos permite dizer, que, apesar da derrota de
Donald Trump, a democracia liberal, ou tradicional, capitalista, não será mais
a mesma. Até se olharmos o quantitativo de votos que ele obteve, que se ampliou
em relação à primeira eleição, superando, inclusive, a quantidade de votos
obtida por Barack Obama, até então o presidente que havia sido eleito com a
maior quantidade de votos nos EUA.
A elevação da votação em Donald Trump demonstra também um crescimento e fortalecimento nessas crenças, negacionistas, e
nesses valores impulsionados pela política do ódio e da intolerância e desrespeito
com as diversidades.
Aí entramos no porquê da eleição de Joe Biden. Comecemos por
dizer que isso não necessariamente pode acontecer aqui no Brasil. Porque nos
EUA, mesmo em meio a pandemia as ruas se encheram em protestos antirracistas,
como consequência de uma série de fatos gerados pela brutalidade e ódio racial
contido no comportamento de uma política motivada pelo supremacismo branco. Foram
cruciais nas mobilizações e no resultado eleitoral, a participação combativa das
mulheres, mas, principalmente, na força demonstrada pelo movimento negro, que
de forma organizada impulsionaram a participação do eleitorado negro, em
regiões importantes dentro do espectro eleitoral confuso das eleições
estadunidenses, principalmente na Pensilvânia, onde a cidade da Filadélfia, tradicionalmente
marcada por uma forte população negra, possibilitou a virada do candidato
democrata.
Por fim, posto que
a derrota de Donald Trump foi ampla, vencida tanto no total de votos, quanto no
Colégio Eleitoral, e, claro, desejada por todos os segmentos progressistas em
todas as partes do mundo, cumpre fazer uma avaliação racional, entendendo como
funciona a política e os interesses dos EUA, e não cair na ilusão de imaginar
que a vitória de Joe Biden venha a ser comemorada como uma conquista dos segmentos
progressistas. Era o que estava em jogo, ou Trump, ou Biden. Nesse sentido,
claro, comemorar a derrota de Trump é inevitável, pelo que ele representa nesse
espectro politico marcado pela estupidez, pelo negacionismo, pelo ataque à
ciência, e pelo apoio às pautas reacionárias, tanto dos valores tradicionais do
fundamentalismo cristão, quanto dos supremacistas brancos, misóginos e
racistas..
Mas é uma vitória
dentro do Império, seguindo-se os seus interesses e não o que deseja os
progressistas do mundo, principalmente os que aspiram pelo socialismo. Não
comemoro uma saída do império na direção de superar a crise sistêmica que o
atinge mortalmente. Comemoro a derrota de uma trupe perversa, estúpida, que tem
ampliado suas influências em diversas partes do mundo, e tornado nossas crenças
na civilização por um olhar duvidoso do futuro que aguarda as novas gerações.
No entanto, não
podemos perder de vista as ações, comportamentos e políticas externas que advém
de décadas, protagonizadas por estrategistas estadunidenses, e postas em práticas
por governos democratas e republicanos, porque aspiram somente defender os interesses
rapaces do império estadunidense, absolutamente avesso às preocupações à
autonomia dos povos e à liberdade de cada estado-nação definir qual o caminho
que devem seguir.
As guerras híbridas,
responsáveis pela instabilidade política em dezenas de países onde os governos
não seguem as diretrizes imperiais, tornaram nesses países as condições
econômicas e políticas absolutamente incontroláveis, permitindo a ascensão ao
poder de governos que seguem essa mesma linha agora derrotada. Porque a estratégia
usada pelos seguidores de Trump, e os arquitetos do caos, segue na mesma linha
das guerras híbridas patrocinadas pelos bilionários que desejam obter
dividendos com a desestabilização desses governos, e, claro, porque seus vieses
ideológicos se encaixam nos objetivos de destruir, ou desconstruir, políticas
que ataquem os mecanismos de funcionamento do sistema capitalista e possam
porventura ampliar suas influências nas sociedades. E isso faz parte, e interessa
à política externa dos EUA, como tem sido há décadas, mesmo após o fim da
guerra fria, e, aliás, se ampliando justamente após a queda dos países
socialistas da Europa oriental e da antiga União Soviética.
Por isso, não nos
iludamos. A derrota de Trump significa uma vitória importante e uma conquista
de uma batalha crucial contra o neofascismo que cresce no mundo. Mas não
representa vitória significativa da classe operária, dos socialistas, e muito
menos da comunidade negra e pobre, sempre submetida à opressão e à condição
estrutural de um sistema que para garantir os privilégios de uma minoria precisa
manter a maioria dos trabalhadores e trabalhadoras explorada e controlada por
seus valores tradicionais conservadores.
Enfim, a luta política no Brasil é outra, e não imaginemos que os democratas estadunidenses demonstram simpatia pelos anseios anti-imperialistas que sempre marcaram a esquerda brasileira, e é uma condição necessária para garantia da autodeterminação dos povos nos países latino-americanos. Tomar as ruas, mobilizar a juventude, despertar os movimentos negros e de mulheres, e pautar uma necessária unidade popular, é condição sine qua non para realizarmos aqui no Brasil os objetivos estratégicos que poderão impor uma derrota aos partidos tradicionais e aos movimentos conservadores, hipócritas e porta-vozes de políticas perversas, misóginas, racistas e preconceituosas. Unidade e luta, é o que nos possibilitará reverter o quadro político brasileiro, e não a ilusão por uma disputa no coração do Império. Não é a democracia deles, muito mais parecida com uma plutocracia, embora semelhante a nossa, que desejamos salvar. Mas uma democracia verdadeiramente popular que precisamos construir.
FONTES:
Links:
Lejeune Mirhan - https://www.brasil247.com/authors/lejeune-mirhan
Pepe Escobar - https://www.brasil247.com/authors/pepe-escobar
Especial: Pepe
Escobar & Elias Jabbour respondem: estamos no Séc. da China? - https://www.youtube.com/watch?v=7E0oxYDnHLU
Publicações:
BANDEIRA, Luiz
Alberto Moniz. Formação do Império Americano. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 2014. 4ª Edição.
_________________________.
A Segunda Guerra Fria. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2013.
_________________________.
A Desordem Mundial. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2016.
DOWBOR, Ladislau. O
Capitalismo se desloca: novas arquiteturas sociais. São Paulo: Edições SESC,
2020.
EMPOLI, Giuliano Da.
Os Engenheiros do Caos. São Paulo: Vestígio, 2020.
LEVITSKY, Steven, ZIBLATT, Daniel. Como
as democracias morrem. Rio de Janeiro: Zahar, 2018
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