POR:
RONALDO PAGOTTO
SP, 28 de
março de 2020.
“Um povo
que não ama e não preserva suas formas de expressão mais autênticas jamais será
um povo livre.”
Plínio
Marcos
Sempre é tempo de
estudar nossa história, mas nesse período de quarentena / isolamento esse
estudo é potencializado. Provocado por uma companheira organizar uma lista de
filmes para entender o Brasil a nossa proposta acabou indo mais longe.
Elencamos 64 filmes, todos disponíveis a partir de um click.
Vários temas
importantes têm pouco ou quase nada disponível (produzido) no nosso cinema,
justificativa para que muitos temas importantes tenham ficado de fora. E podem
ter escapado por limites nossos mesmos.
As sinopses são as que
estão disponíveis. Não fizemos ajustes em termos originais e por vezes
inadequados.
O desafio inicial era
uma lista de 10 filmes, mas não foi possível tamanha síntese e segue a lista de
64 filmes (ficcionais, documentários e curtas) a disposição nos links
(checados) e outros não localizados e listados ao final.
Boa quarentena, bons estudos.
(Ronaldo pagotto)
1. O povo brasileiro (baseado no livro)
O antropólogo Darcy
Ribeiro (1913-1997) foi um dos maiores intelectuais brasileiros do século XX.
Baseado na obra central de Darcy, 'O povo brasileiro', em que o autor responde
à questão 'Quem são os brasileiros?', investigando a formação do nosso povo. 'O
povo brasileiro' é uma recriação da narrativa de Darcy Ribeiro e discute a
formação dos brasileiros, sua origem mestiça e a singularidade do sincretismo
cultural que dela resultou. Com imagens captadas em todo o Brasil, material de
arquivo raro e depoimentos.
2. O Descobrimento do
Brasil (1936), de Humberto Mauro
Para conhecer o início
da história do Brasil, nada melhor do que começar por um dos primeiros grandes
cineastas brasileiros. O mineiro Humberto Mauro, considerado o inventor do
videoclipe, com A Velha a Fiar (1964), contou o descobrimento com direito a
trilha sonora do maestro Heitor Villa-Lobos. Adaptando a carta de Pero Vaz de
Caminha e inspirado pelo quadro de Victor Meirelles, o filme representou o
Brasil no Festival de Veneza.
Colagem
de dezenas de filmes nacionais e estrangeiros - de ficção, cinejornais e
documentários - revelando como o cinema vê e ouve o índio brasileiro desde
quando foi filmado pela primeira vez em 1912. São imagens surpreendentes,
emolduradas por músicas temáticas e poemas, que transportam o espectador a um
universo idílico e preconceituoso, religioso e militarizado, cruel e mágico dos
índios.
4.
A Missão, direção de Roland Joffé (1986)
No
final do século XVIII, Rodrigo Mendoza é um mercador de escravos espanhol[4]
que faz da violência seu modo de vida, mata o próprio irmão na disputa pela
mulher que ama. Porém, o remorso leva-o a juntar-se aos jesuítas, nas florestas
brasileiras. Lá, ele fará de tudo para defender os índios que antes
escravizara.
→ Só
encontrei dublado.
5.
Brincando nos Campos do Senhor, dir. Hector Babenco.
Um
casal de missionários e seu filho pequeno embrenham-se na selva amazônica
brasileira para catequisar índios ainda arredios à noção de Deus. Martin
Quarrier (Aidan Quinn) é sociólogo e termina sendo motivado pelas experiências
de outro casal, os Huben. As intenções religiosas e a harmonia entre brancos e
índios no local ficam instáveis devido à presença de Lewis Moon (Tom Berenger),
um mercenário descendente dos índios americanos.
6. Caramuru: A
Invenção Do Brasil – Dir. Guel Arraes
Portugal, século 16.
Após ser enganado pela sedutora Isabelle, o jovem Diogo é deportado para o
Brasil, mas sua caravela naufraga. Por milagre, ele é salvo pelo cacique
Itaparica. Em terras brasileiras, ele passa a ser chamado de Caramuru e vive um
harmônico triângulo amoroso com as duas filhas do cacique, Moema e Paraguaçu.
7. Desmundo. Dir.
Alain Fresnot
O filme é ambientado em
1570, época em que os portugueses enviavam órfãs ao Brasil para que casassem
com os colonizadores. A tentativa era minimizar o nascimento dos filhos com as
índias e que os portugueses tivessem casamentos brancos e cristãos. Essas órfãs
viviam em conventos e muitas delas desejavam ser religiosas. Oribela, uma
dessas jovens, é obrigada a casar com Francisco de Albuquerque.
8. O Guarani, direção
de Norma Bengell (1996)
O Guarani é uma das
muitas versões cinematográficas do romance homônimo de José de Alencar, lançado
em 1996.
A trilha sonora é de
Wagner Tiso, com música incidental Il Guarany, de Carlos Gomes.
9. DOC. República
Guarani, direção de Sylvio Back (1981)
República Guarani é um
documentário brasileiro de 1981, dirigido por Sylvio Back. Conta através de
depoimentos de estudiosos e pesquisadores históricos do Brasil, Argentina,
Paraguai e Uruguai e extensa iconografia, a história dos índios Guaranis que
sofreram a catequese dos jesuítas e foram organizados em missões localizadas
naqueles países, de 1609 a 1768. São exibidos trechos do filme "Xetás na
Serra dos Dourados" de Vladimir Kosák (1956), do acervo do Departamento de
Psicologia e Antropologia da Universidade Federal do Paraná.
10. Brava Gente
Brasileira, direção de Lúcia Murat
"Brava Gente
Brasileira" é um dos versos que o jornalista Evaristo da Veiga escreveu
para o refrão do Hino da Independência, que ganhou música do imperador Dom
Pedro I e que foi, até 1890, o hino nacional brasileiro.
O filme retrata a
relação conflituosa entre portugueses e índios no século XVIII.
11. Como era gostoso
o meu francês, direção de Nelson
Pereira Dos Santos
Baseado no diário do
viajante alemão Hans Staden, no filme o personagem passa a ser um francês que é
feito prisioneiro pelos índios tupinambás – adeptos da antropofagia.
No Brasil, em 1594, um
aventureiro francês com conhecimentos de artilharia é feito prisioneiro dos
Tupinambás. Segundo a cultura índigena, era preciso devorar o inimigo para
adquirir todos os seus poderes: saber utilizar a pólvora e os canhões.
12.
O caçador de esmeraldas, direção de Oswaldo de Oliveira (1979)
Quando
Portugal, no século 17, resolveu estender as fronteiras do Brasil Colônia para
sanar a crise da metrópole, o bandeirante Fernão Dias Paes Leme assumiu a
tarefa de buscar riquezas para a coroa portuguesa. Com sua bandeira, percorreu
os sertões, enfrentou / massacrou indígenas, deserções e traições.
13. Quilombo, direção de Carlos (Cacá)
Diegues (1984)
Ganga
Zumba, um príncipe africano e ex-escravo fugido, se torna o líder do Quilombo
de Palmares. Mais tarde, seu herdeiro e afilhado, Zumbi, contesta suas ideias conciliatórias,
enfrentando o maior exército jamais visto na história brasileira.
14. Independência ou Morte, direção de
Carlos Coimbra (1972)
Tendo como
ponto de partida o dia da abdicação de D. Pedro I, é traçado um perfil do
monarca desde quando ainda menino veio da Europa, enquanto sua família fugia
das tropas napoleônicas, até sua ascensão à Príncipe Regente, quando D. João VI
retorna para Portugal. Em pouco tempo a situação política torna-se
insustentável e o regente proclama a independência, mas seu envolvimento
extraconjugal com a futura Marquesa de Santos provoca oposição em diversos
setores, gerando um inevitável desgaste político
15. Os Inconfidentes, direção de Joaquim
Pedro de Andrade (1972)
O primeiro
grande papel de José Wilker nos cinemas foi como um dos grandes heróis brasileiros.
No filme de Joaquim Pedro de Andrade, o ator vive Tiradentes, em uma resposta
ao longa Independência ou Morte, do mesmo ano, que exaltava o nacionalismo em
plena ditadura militar. O cineasta, no entanto, precisou acrescentar uma
propaganda a favor do governo para ser liberado pela censura, já que era uma
grande crítica política.
16. Cobra Verde, direção de Werner Herzog (1987)
O filme
conta a história do terrível bandido brasileiro Francisco Manoel da Silva,
conhecido como Cobra Verde. Desconhecendo seu passado, um latifundiário da
Bahia o chama para trabalhar em suas terras. Ao engravidar as filhas do patrão,
o homem acaba recebendo como retaliação uma missão tida como suicida: assumir
um antigo entreposto de escravos na África.
17. Xica da Silva, de Carlos (Cacá) Diegues (1976)
Mais
um filme brasileiro que lutou contra a Ditadura Militar contando a história do
país foi Xica da Silva. Com a história da mulata, filha de escrava, que se
tornou a mulher mais poderosa da região em que vivia, em Minas Gerais. Passado
no século XVIII, o filme mostra a escravidão no interior mineiro a partir de
uma história real narrada pelo escritor João Felício dos Santos, também autor
de livro sobre Carlota Joaquina.
18. Mauá – O Imperador e o Rei, direção de
Sérgio Rezende(1999),
Autor
de diversos filmes históricos, Sérgio Rezende dedicou um somente para o gaúcho
Irineu Evangelista de Souza, considerado o primeiro grande empresário
brasileiro. Com Paulo Betti no papel principal, o filme mostra a transição do
Brasil rural para um país urbano e industrial, e como homens como Irineu, o
Barão de Mauá, encontrava diversos inimigos por defender uma política moderna.
Fato não muito diferente do que vemos no Brasil atual, em que a bancada
ruralista na câmara ainda tem grande força.
19.
Cafundó, direção de Clóvis Bueno e Paulo Betti (2005).
João
de Camargo (Lázaro Ramos) viveu nas senzalas em pleno século XIX. Após deixar
de ser escravo ele fica deslumbrado com o mundo em transformação ao seu redor e
desesperado para viver nele. O choque é tanto que faz com que João tenha
alucinações, acreditando ser capaz de ver Deus. Misturando suas raízes negras
com a glória da civilização judaico-cristã, João passa a acreditar que seja
capaz de curar e realmente acaba curando. Ele torna-se então uma das lendas
brasileiras, se popularizando como o Preto Velho.
https://www.youtube.com/watch?v=nGin4q0xh2w
20.
DOC. CURTA. Nasce a República, direção de Roberto Moreira (1989)
Documentário. Os últimos
anos da monarquia no Brasil, a abolição da escravatura e a proclamação da
República. Nesse cenário de transformações, a arte passa por períodos de
transição, com o declínio do academismo e o surgimento de novas formas de
expressão na pintura, na literatura e no teatro.
21.
Sonhos Tropicais, direção de André Sturm (2001).
Em
1889 chega ao Rio de Janeiro no mesmo navio o sanitarista Oswaldo Cruz (Bruno
Giordano), que retorna ao país após anos de estudo na Europa, e a jovem Esther
(Carolina Kasting), polonesa que veio ao Brasil na promessa de se casar e
constituir família. Cruz logo consegue emprego como médico de uma fábrica de
tecidos, enquanto que Esther não tem a mesma sorte, logo descobrindo que a
proposta de casamento era apenas uma farsa, preparada no intuito de trazer ao
país jovens polonesas, as "polacas", para trabalharem como
prostitutas nos bordéis da cidade. Inicialmente Esther resiste ao destino a ela
traçado mas, sem opção, acaba cedendo e recebe a ajuda de Vânia (Lu Grimaldi),
polaca que nem ela que foi vítima do mesmo golpe anos atrás. Enquanto isso Cruz
começa sua ascensão na medicina local, assumindo o comando do Instituto
Soropédico de Manguinhos, onde pesquisa a cura de doenças como a peste e a
febre amarela. As medidas de Cruz se mostram eficazes. Até que, na tentativa de
extinguir a varíola, propõe que maiores de 6 meses sejam obrigados a se
vacinarem e desencadeia a Revolta da Vacina.
22.
Guerra de Canudos, direção de Sérgio Rezende (1997).
Em
1893, Antônio Conselheiro e seus seguidores começam a tornar um simples
movimento em algo grande demais para a República, que acabara de ser proclamada
e decidira por enviar vários destacamentos militares para destruí-los. Os
seguidores de Antônio Conselheiro apenas defendiam seus lares, mas a nova ordem
não podia aceitar que humildes moradores do sertão da Bahia desafiassem a
República. Assim, em 1897, esforços são reunidos para destruir os sertanejos.
Estes fatos são vistos pela ótica de uma família com opiniões conflitantes
sobre Conselheiro.
23.
DOC. Paixão e Guerra no Sertão de Canudos, direção de Antônio Olavo (1993).
Documentário
produzido ao longo de 3 anos conta a epopeia sertaneja de Canudos. No percurso
de 180 cidades e povoados de Ceará, Pernambuco, Sergipe e Bahia, o vídeo reúne
raros depoimentos de parentes de Antônio Conselheiro, contemporâneos da guerra,
filhos de líderes guerrilheiros, historiadores, religiosos e militares.
24.
Policarpo Quaresma, o Herói do Brasil, direção de Paulo Thiago (1998)
Policarpo
Quaresma é um sonhador e um nacionalista que atua no Congresso e quer que o
idioma tupi-guarani seja o oficial no Brasil, mas ele foi visto pela sociedade
como louco e acabou indo parar no hospício.
Baseado
na obra Triste Fim de Policarpo Quaresma de Lima Barreto, adaptado por Alcione
Araújo.
25.
Besouro, direção de João Daniel Tikhomiroff (2009).
Bahia,
década de 20. No interior os negros continuavam sendo tratados como escravos,
apesar da abolição da escravatura ter ocorrido décadas antes. Entre eles está
Manoel (Aílton Carmo), que quando criança foi apresentado à capoeira pelo
Mestre Alípio (Macalé). O tutor tentou ensiná-lo não apenas os golpes da
capoeira, mas também as virtudes da concentração e da justiça. A escolha pelo
nome Besouro foi devido à identificação que Manuel teve com o inseto, que
segundo suas características não deveria voar. Ao crescer Besouro recebe a
função de defender seu povo, combatendo a opressão e o preconceito existentes.
26.
A Guerra dos Pelados (Guerra do Contestado), direção de Sylvio Back (1970).
O
filme é baseado no episódio histórico da Guerra do Contestado (1912-1916),
quando em 1913, em Santa Catarina, houve um conflito envolvendo cessão de
terras a uma estrada de ferro estrangeira. Os expropriados foram chamados de
"pelados", pois rasparam a cabeça e se entricheiraram num reduto
messiânico, lembrando Canudos.
Encerra-se
depois que os pelados sofreram duro golpe em Taquaruçu, onde 700 soldados da
República os fazem recuar e fugir para Caraguatá. As cenas finais são dos
sobreviventes, a cavalo e a pé, rumando para Caraguatá, já sob liderança de
resistência de Adeodato e sob liderança espiritual de Ana, a jovem com 15 anos
de idade.
27.
O País dos Tenentes, direção de João Batista de Andrade(1987).
Em
1984, em meio a Campanha pelas Diretas Já, um general da reserva é homenageado
por uma multinacional alemã da qual é dirigente. Uma repórter o aborda e
pergunta sobre fatos históricos do país como a Revolta dos 18 do Forte de
Copacabana e as Revoluções tenentistas da década de 1920 das quais o general
fizera parte. A partir daí o general entra em crise pessoal recolhendo-se em
sua casa de campo e começa a lembrar sua trajetória, que coincide com 60 anos
de vida política brasileira.
28.
O quatrilho, direção de Fábio Barreto (1995).
Em
1910, numa comunidade rural no Rio Grande do Sul habitada por imigrantes
italianos, dois casais muito amigos se unem para poder sobreviver e decidem
morar na mesma casa. Mas o tempo faz com que a esposa (Patricia Pillar) de um
(Alexandre Paternost) se interesse pelo marido (Bruno Campos) da outra (Glória
Pires), sendo correspondida. Após algum tempo, os dois amantes decidem fugir e
recomeçar outra vida, deixando para trás seus parceiros, que viverão uma
experiência dramática e constrangedora, mas nem por isto desprovida de romance.
29. Lavoura Arcaica, direção de Luiz Fernando Carvalho (2001).
André é um
filho desgarrado, que saiu de casa devido à severa lei paterna e o sufocamento
da ternura materna. Pedro, seu irmão mais velho, recebe de sua mãe a missão de
trazê-lo de volta ao lar. Cedendo aos apelos da mãe e de Pedro, André resolve
voltar para a casa dos seus pais, mas irá quebrar definitivamente os alicerces
da família ao se apaixonar por sua bela irmã Ana.
30. Eternamente Pagú (1988), de Norma Benguell
Uma
das maiores personagens femininas da história do Brasil, Patrícia Galvão foi
eternizada nos cinemas pela interpretação de Carla Camurati e direção de Norma
Benguell. O filme traz o modernismo, um dos maiores movimentos artísticos
brasileiros, ocorrido na primeira metade do século XX. Apesar de Patrícia ter
nascido apenas em 1910, teve grande importância política e artística na época,
sendo a primeira mulher presa no Brasil por motivações políticas. O longa traz
Antônio Fagundes no papel do escritor Oswald de Andrade, marido de Pagu.
31. Memórias do Cárcere (1984), de Nelson Pereira dos
Santos
O
período do Estado Novo, regime de Getúlio Vargas, é contado no filme de Nelson
Pereira dos Santos pela figura de um dos maiores escritores brasileiros.
Graciliano Ramos , interpretado por Carlos Vereza, nunca concluiu o livro Memórias
de um Cárcere, que mesmo assim se tornou um importante relato contra a opressão
da época. A história mostra o período em que o escritor ficou preso por sua
relação com o Partido Comunista Brasileiro.
32. Lampião, o Rei do cangaço, direção de
Carlos Coimbra (1964)
O filme
conta a história de Virgulino Ferreira da Silva, o famoso Lampião e a jornada
de como o menino pobre nascido no sertão pernambucano se tornou um dos homens
mais procurados e conhecidos do Brasil.
O roteiro é
baseado nos livros Lampião - O Rei do Cangaço de Eduardo Barbosa e Capitão
Virgulino "Lampião" de Nertan Macedo.
O filme
apresenta a trajetória de Virgulino Ferreira da Silva que ficou conhecido na
história como Lampião. Um dos mais temidos e respeitados cangaceiros de todos
os tempos.
33. DOC. 32, a Guerra Civil, dirigido por
Eduardo Escorel.
Documentário
sobre a Revolução Constitucionalista de 1932.
Contém
gravações radiofónicas de César Ladeira, entrevistas com o sociólogo Paulo
Sérgio Pinheiro e os historiadores Bóris Fauto, Aspásia Camargo, Hernani
Donato, Vavy Pacheco Borges e José Murilo de Carvalho.
34. DOC. Getúlio, Direção: Ana Carolina
Teixeira Soares
Documentário
sobre uma das figuras mais controversas da história do Brasil: Getúlio Vargas.
A partir de materiais de arquivo do Departamento de Imprensa e Propaganda e da
Agência Nacional, um retrato de sua história política - contando inclusive com
a recuperação de discursos do presidente - mas também de cenas do seu
dia-a-dia. Paralelamente, é feita uma reconstituição dos anos 30 a 50 com
filmes e músicas da época.
35. Capitães da
Areia, direção de Cecília Amado (2011).
Capitães da Areia é um
drama de autoria do escritor brasileiro Jorge Amado, escrito em 1937. O filme
aborda a vida de meninos abandonados que viviam em um trapiche na década de
1930. Pedro Bala é o líder destes meninos que praticavam assaltos na cidade de
Salvador.
36. Chatô, o rei do Brasil, direção de
Guilherme Fontes (2015).
O magnata
das comunicações Assis Chateaubriand (Marco Ricca) é a estrela principal de um
programa de TV chamado "O Julgamento do Século", realizado bem no dia
de sua morte. É nele que Chatô relembra fatos marcantes de sua vida, como os
casamentos com Maria Eudóxia (Letícia Sabatella) e Lola (Leandra Leal), a paixão
não-correspondida por Vivi Sampaio (Andréa Beltrão), como manipulava as
notícias nos veículos de comunicação que comandava e a estreita e conturbada
ligação com Getúlio Vargas (Paulo Betti), que teve início ainda antes dele se
tornar presidente.
37. O Velho - A História de Luiz Carlos
Prestes, direção de Toni Venturi (1997)
O
documentário apresenta ao público a trajetória pessoal e política de Luiz
Carlos Prestes. Conhecimento pela sua participação ativa no Partido Comunista
Brasileiro. "Com base em depoimentos de testemunhas da história, imagens
de época e uma narração informal, entremeados por pequenos respiros poéticos, o
documentário conta a história do militante de esquerda Luiz Carlos Prestes
(1889 - 1990). De líder tenentista a secretário-geral do Partido Comunista
Brasileiro (PCB), o 'Cavaleiro da Esperança' foi um dos personagens mais
emblemáticos da história do Brasil no século 20."
38. DOC. Os Anos JK - Uma trajetória política, de
Silvio Tendler
O
filme, narrado por Othon bastos, aborda a História do Brasil: a eleição de JK,
o nascimento de Brasília, o sucessor Jânio Quadros que renuncia, a crise
política, o golpe militar e a cassação dos direitos políticos de Juscelino.
O
foco é a trajetória política de Juscelino Kubitschek, o "presidente bossa
nova", popular entre os artistas, que propunha aceleração no
desenvolvimento do País rumo à modernidade e a ocupação de um lugar entre as
potencias mundiais.
O
filme é referência para estudantes pesquisadores. Foi visto por mais de 800 mil
pessoas em todo país e ganhou vários prêmios.
39. DOC. Jango, de Silvio Tendler
Jango:
Como, quando e porque se depõe um presidente da República. Em 1984, a campanha
das "Diretas Já" mobilizou o Brasil: O povo, personalidades
artísticas e políticas em todo país exigiam democracia. Nessa época, 2 obras
expressam os anseios do povo brasileiro: O filme "Jango", de Sílvio
Tendler, e uma das músicas de sua trilha sonora, "Coração de
Estudante", de Wagner Tiso e Milton Nascimento, que se tornou o hino das
"Diretas Já". "Jango" narrado por José Wilker, foca a
trajetória de João Goulart que, deposto pelo Golpe de 64, se tornou o único
presidente brasileiro morto em exílio. O filme visto por 1 milhão de pessoas
ganhou vários prêmios e está entre os documentários mais importantes do Brasil.
40.
DOC. O dia que durou 21 anos, direção de Camilo Galli Tavares (2012).
O
documentário tem como ponto de partida a crise provocada pela renúncia do
presidente Jânio Quadros, em agosto de 1961, que se estende até o ano de 1969,
com o sequestro do então embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Charles Burke
Elbrick, por grupos armados. O principal destaque deste documentário é o grande
acervo documental apresentado além do enfoque à participação ativa dos EUA
durante todo o complexo processo político que levou à deposição de João
Goulart.
41.
Cabra Marcado Para Morrer, direção Eduardo Coutinho (1984).
Em
1962, o líder da liga camponesa de Sapé (PB), João Pedro Teixeira, é
assassinado por ordem de latifundiários. Um filme sobre sua vida começa a ser
rodado em 1964, com a reconstituição ficcional da ação política que levou ao
assassinato e direção de Eduardo Coutinho. As filmagens são interrompidas pelo
Golpe Militar de 1964. Dezessete anos depois, em 1981, Eduardo Coutinho retoma
o projeto e procura Elizabeth Teixeira e outros participantes do filme
interrompido.
42.
São Paulo, Sociedade Anônima, direção de Luís Sérgio Person.
Filmado
em 1965, São Paulo, Sociedade Anônima é considerado um dos grandes clássicos do
cinema brasileiro. O filme narra a dificuldade de Carlos em conciliar as
pressões profissionais exercidas por seu chefe, Arturo, as ambições de sua
mulher Luciana e a inconstância de sua amante Ana. O retrato do estilo de vida
paulistano continua atual mesmo depois de quase 50 anos.
43.
Rio 40 Graus, direção de Nelson Pereira dos Santos (1955).
É
um filme brasileiro de 1955, com roteiro e direção de Nelson Pereira dos
Santos. É considerada a obra inspiradora do cinema novo, movimento estético e
cultural que pretendia mostrar a realidade brasileira.
44.
Os fuzis, direção de Ruy Guerra (1964).
Um
grupo de soldados é enviado ao nordeste do Brasil para impedir que cidadãos
pobres saqueiem armazéns por causa da fome. Juntamente com Vidas Secas, de
Nélson Pereira dos Santos, e Deus e o Diabo na Terra do Sol, de Gláuber Rocha,
este filme faz parte da chamada "trilogia de ouro" do Cinema Novo.
45.
Muito além do cidadão Kane, direção de Simon Hartog (1993).
Muito
Além do Cidadão Kane é um documentário produzido pela BBC de Londres - proibido
no Brasil desde a estréia, em 1993, por decisão judicial - que trata das
relações sombrias entre a Rede Globo de Televisão, na pessoa de Roberto
Marinho, com o cenário político brasileiro.
O
título teve origem no personagem Charles Foster Kane, criado em 1941 por Orson
Welles para o filme Citizen Kane, que, por sua vez, tratava-se de um drama de
ficção baseado na trajetória de William Randolph Hearst, magnata da comunicação
nos Estados Unidos. Segundo o documentário, a Globo empregaria a mesma
manipulação grosseira de notícias para influenciar a opinião pública, como
fazia Kane no filme. É mostrado também que a emissora detinha um grande Market
Share da propaganda no início dos anos 90, 75% da verba total no país. O
documentário é dividido em 4 partes:
-
na primeira parte é mostrada a relação entre a Rede Globo de Televisão e o
período militar, em que se veem fatos sociais que ocorreram no país em
decorrência do governo;
-
na segunda parte apresenta-se o acordo firmado entre a Globo e o grupo
Time-Life;[1]
-
na terceira parte evidencia-se o poder do proprietário da emissora, Roberto
Marinho. É mostrado também o suposto apoio da mesma à saída dos militares do
poder, na figura do candidato à presidência da República Tancredo Neves;[5]
-
na quarta parte, tida como a mais importante e reveladora do filme, mostram-se
às claras "os envolvimentos ilegais e mecanismos manipulativos utilizados
pelas Organizações Globo em suas obscuras parcerias para com o poder em
Brasília". Contudo, o documentário não apresenta fontes primárias, apenas
entrevistas.
O
documentário também acompanha uma controversa negociação envolvendo ações da
NEC Corporation e contratos governamentais à época em que José Sarney era
presidente da República.
46.
O Homem da Capa preta, direção de Sérgio Rezende (1986).
O
filme baseia-se na vida de Tenório Cavalcanti, um político reacionário e muito
polêmico da Baixada Fluminese, no Rio de Janeiro dos anos 50, que nasceu em
Alagoas e teve a violência como companheira logo no início de sua vida, ao
presenciar o assassinato de seu pai. Empunhando uma metralhadora e usando uma
capa preta e uma cartola, ele se tornou uma espécie de justiceiro, desafiando
os corruptos e poderosos que dominavam Duque de Caxias. Sua trajetória mistura
os papéis de político e bandido, coisa recorrente ainda hoje. Era visto como um
defensor do povo entre as classes mais miseráveis por suas atitudes populistas,
conquistando fama e fortuna, ao mesmo tempo em que era tido como um assassino
frio pela classe média e pelos políticos dominantes. A produção conta essa
história com José Wilker no papel principal.
47.
O Homem de que virou suco, direção de João Batista de Andrade (1981).
Deraldo,
poeta popular recém-chegado do Nordeste a São Paulo, sobrevivendo de suas
poesias e folhetos é confundido com o operário de uma multinacional que mata o
patrão na festa que recebe o título de operário símbolo. O filme aborda a
resistência do poeta diante de uma sociedade opressora, esmagando o homem
dia-a-dia, eliminando suas raízes.
48.
ABC da GREVE, direção de Leon Hirszman (1979).
Filmado
no final dos anos 70 quando eclodiu um intenso movimento grevista nas cidades
industriais em torno de São Paulo, serviu como laboratório de preparação para
Eles Não Usam Balck-Tie, que Leon rodaria em seguida. Sua edição final só foi
concluída em 1990 pelo fotógrafo e montador do filme, Adriano Cooper, por
iniciativa da Cinemateca Brasileira.
49.
Braços Cruzados, Máquinas Paradas, direção de Sérgio Segall e Roberto Gervitz (1979).
Documentário
que acompanha os principais acontecimentos do movimento operário em São Paulo e
na Grande São Paulo, em 1978: as greves de maio, as eleições para a diretoria
do Sindicato dos Metalúrgicos (um dos maiores da América Latina), a
manifestação contra a inflação na Praça da Sé e a greve geral dos operários em
novembro.
50.
Pixote, ale do mais fraco, Dir. Hector Babenco (1980).
Pixote
(Fernando Ramos da Silva) foi abandonado por seus pais e rouba para viver nas
ruas. Ele já esteve internado em reformatórios e isto só ajudou na sua "educação",
pois conviveu com todo o tipo de criminoso e jovens delinqüentes que seguem o
mesmo caminho. Ele sobrevive se tornando um pequeno traficante de drogas,
cafetão e assassino, mesmo tendo apenas onze anos.
51.
Madame Satã, direção Karim Aïnouz (2002).
Lapa
anos 30: o cotidiano e a intimidade de João Francisco dos Santos - malandro,
artista, presidiário, pai adotivo, negro, pobre, homossexual - e seu círculo de
amigos, antes de se transformar no mito Madame Satã, lendário personagem da
boêmia carioca.
52. Orí, direção de Raquel
Gerber (1989)
Este documentário é
fruto de uma parceria entre a historiadora e militante Beatriz Nascimento e a
cineasta e socióloga Raquel Gerber. Numa espécie de colagem audiovisual
investigativa e poética, o filme constrói uma relação entre ancestralidade
africana e comunidades negras no Brasil nos anos 70 e 80, revelando um pouco a
trajetória de Beatriz, narradora do filme e autora dos textos. Beatriz
consolidou ao longo de 20 anos importantes estudos acerca de temáticas ligadas
ao racismo da historiografia oficial e à importância dos quilombos. Usou o meio
acadêmico para combater a ideia de que pessoas negras só participaram da
história como mão de obra escrava e enfatizou o protagonismo afro-descendente.
Suas ideias permanecem atuais e essenciais e o filme é uma grande referência de
abordagem da diáspora africana e da experiência negra no Brasil.
53. As Hiper
Mulheres, direção de Carlos Fausto, Takumã Kuikuro e Leonardo Sette (2011)
Um velho índio da tribo
Kuikuro, receoso da iminente morte de sua mulher, pede para que a comunidade
realize o Jamurikumalu, o maior ritual de mulheres do Alto Xingu, para que ela
tenha a chance de cantar uma última vez. Acompanhamos a preparação, os ensaios
e os esforços para relembrar todos os cantos, entrevendo o cotidiano de uma
aldeia onde as mulheres têm uma força que inspira.
54. O Auto da
compadecida – Dir. Guel Arraes e baseado no livro com mesmo título do Ariano
Suassuna
Dirigido por Guel
Arraes e com roteiro de Adriana Falcão, João Falcão e do próprio diretor, o
filme é baseado na peça teatral Auto da Compadecida de 1955 de Ariano Suassuna,
com elementos de O Santo e a Porca e Torturas de um Coração, ambas do mesmo
autor, e influências do clássico de Giovanni Boccaccio Decameron.[2] Durante o
Grande Prêmio Cinema Brasil, evento criado pelo Ministério da Cultura, o filme
recebeu as premiações de melhor diretor, melhor roteiro, melhor lançamento e
melhor ator.[3] É o filme brasileiro de maior bilheteria de 2000, sendo visto
por mais de dois milhões de espectadores.
Importante: o filme
apresenta uma fotografia de um “certo Brasil”: a pobreza dos trabalhadores; a
vilania da classe dominante na figura do burgues (pequeno), o casal padeiro, e
do latifundiário; o clero ligado ao poder econômico e os problemas sociais
causadores do banditismo rural e urbano.
55. Que bom te ver
viva, direção Lucia Murat (1989).
Duas décadas depois,
oito ex-presas políticas falam sobre a luta e a tortura vividas durante o
regime militar brasileiro e a experiência de ter sobrevivido. Entre os
depoimentos, delírios e confissões de uma personagem anônima, que reflete sobre
o peso de ter sobrevivo lúcida às torturas. Melhor filme no XXII Festival de
Brasília, em 1989
56. Branco Sai,
Preto Fica, direção de Adirley Queirós (2015).
Tiros em um baile de
black music na periferia de Brasília ferem dois homens, que ficam marcados para
sempre. Um terceiro vem do futuro para investigar o acontecido e provar que a
culpa é da sociedade repressiva.
57. Terra para Rose,
direção de Tetê Moraes (
Rose sonhou com a
conquista da terra, com um futuro melhor para o seu filho. Como todas as outras
mulheres das mil famílias que invadiram a Fazenda Anoni, no Rio Grande do Sul,
em 1985, Rose aprendeu a compartilhar seu destino com a mesma força com que
sonhava. O desejo comum dos sem-terra era para ela mais do que apenas ser
solidário na mesma luta. E Rose faltou de Reforma Agrária enquanto amamentava o
filho, fazia comida ou ajudava no acampamento. Emoção de verdade é a tônica
deste documentário que traz imagens fortes. Imagens das 8 mil pessoas
enfrentaram o frio, a fome e as tropas militares enquanto lutavam por um pedaço
de terra para plantar.
58. Os 12 trabalhos,
Dir. Ricardo Elias.
Heracles é um jovem
negro, que vive na periferia de São Paulo e que gosta de desenhar. Há 2 meses
ele deixou a Febem e agora procura uma ocupação. Por indicação de seu primo
Jonas, Heracles passa a trabalhar como motoboy. Em seu período de experiência
ele precisa realizar 12 tarefas pela cidade de São Paulo. Para realizá-las
Heracles precisa lidar com o preconceito, a burocracia e sua própria falta de
malícia no novo serviço.
59. Acorda,
Raimundo...acorda!
O curta apresenta a
realidade cotidiana de forma invertida entre os sexos. Para os homens, essa
situação é apresentada como um verdadeiro pesadelo. Ela trabalha fora, enquanto
ele toma conta das crianças e da casa. Numa situação inversa, reproduz a
relação machista comum entre as famílias de trabalhadores brasileiros.
60. Abril
despedaçado, direção de Walter Salles (2001)
Em abril de 1910, na
geografia desértica do sertão brasileiro vive Tonho (Rodrigo Santoro) e sua
família. Tonho vive atualmente uma grande dúvida, pois ao mesmo tempo que é
impelido por seu pai (José Dumont) para vingar a morte de seu irmão mais velho,
assassinado por uma família rival, sabe que caso se vingue será perseguido e
terá pouco tempo de vida. Angustiado pela perspectiva da morte, Tonho passa
então a questionar a lógica da violência e da tradição.
61. Central do
Brasil, direção de Walter Salles (1998).
Dora (Fernanda
Montenegro) trabalha escrevendo cartas para analfabetos na estação Central do
Brasil, no centro da cidade do Rio de Janeiro. Ainda que a escrivã não envie
todas as cartas que escreve - as cartas que considera inúteis ou fantasiosas
demais -, ela decide ajudar um menino (Vinícius de Oliveira), após sua mãe ser
atropelada, a tentar encontrar o pai que nunca conheceu, no interior do
Nordeste.
62. Narradores de
Javé, direção de Eliane Caffé (2003)
A pequena cidade Javé
será submersa pelas águas de uma represa. Seus moradores não serão indenizados
e não foram sequer notificados porque não possuem registros nem documentos das
terras. Inconformados, descobrem que o local poderia ser preservado se tivesse
um patrimônio histórico de valor comprovado em "documento
científico". Decidem então escrever a história da cidade, mas poucos sabem
ler e só um morador, o carteiro, sabe escrever. Depois disso, o que se vê é uma
tremenda confusão, pois todos procuram Antônio Biá, o escrivão da obra de cunho
histórico, para acrescentar algumas linhas e ter o seu nome citado.
63. O Invasor,
direção de Beto Brant (2002).
O INVASOR narra a
história de três amigos – companheiros desde os tempos de faculdade de
engenharia – que são sócios em uma construtora há mais de 15 anos. Tudo corre
bem até o dia em que um desentendimento na condução dos negócios os coloca em
conflito. De um lado, Estevão, o sócio majoritário, que ameaça desfazer a
sociedade, porque não aceita negociar com o governo; de outro, Ivan e Gilberto
que, acuados, resolvem eliminar o sócio, acreditando que poderão conduzir a
construtora ao seu estilo após a morte de Estevão. Para isso, contratam Anísio,
um matador de aluguel, que executa o serviço.
É uma adaptação do
livro homônimo, escrito por Marçal Aquino.
64. CURTA. Ilha das
Flores, direção de Jorge Furtado (1989).
Ilha das Flores é um
filme de curta-metragem brasileiro, do gênero documentário. O que coloca os
seres humanos da Ilha das Flores numa posição posterior aos porcos na
prioridade de escolha de materiais orgânicos é o fato de não terem dinheiro nem
dono. Os humanos se diferenciam dos outros animais pelo telencéfalo altamente
desenvolvido, pelo polegar opositor e por serem livres. Livre é o estado
daquele que tem liberdade. Liberdade é uma palavra que o sonho humano alimenta,
que não há ninguém que explique e ninguém que não entenda.
IMPORTANTE:
Filmes não encontrados on line.
1.
Que
Horas Ela Volta? (Dir. Anna Muylaert, Brasil, 2015.
2.
Tropa
de Elite, direção José Padilha (2010).
3.
Xingu
4.
Aos
Teus Olhos
5.
O
som ao redor
6.
Ajuricaba,
o Rebelde da Amazônia (1977, Oswaldo Caldeira)
7.
Nem
gravata, nem honra: Só o trailer: https://www.youtube.com/watch?v=XC3RZsv9RUQ
(*)
Recebi de um amigo, engajado nas lutas sociais, e resolvi publicar aqui no
Blog, sem o consentimento do autor. Espero que isso não seja um problema, mas
julguei bastante relevante essa seleção de filmes, principalmente porque
estamos em um momento propício para viajar pela nossa história através desses
clássicos do cinema brasileiro.
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