quinta-feira, 30 de junho de 2016

A DIALÉTICA DA NATUREZA E A SOBREVIVÊNCIA HUMANA

O otimista é um tolo.
O pessimista, um chato.
Bom mesmo é ser um realista esperançoso.
(Ariano Suassuna)

Tenho abordado de forma recorrente as discussões propostas para essa mesa redonda, nas disciplinas de geopolítica, com foco direcionado para as questões ambientais: biodiversidade, água e alimentos. Me guio pela dialética como elemento essencial para que possamos entender toda a situação que nos envolve.
Parece que há na sociedade um medo do contraditório, como a tentar impedir aquilo que é incontrolável: nossa vida transforma-se dialeticamente, e o seu impulso, o que possibilita essas transformações são as contradições. Negar-se, e afirmar-se, no choque das forças que se opõem. Não há, na vida, nada que se construa, sem que isso implique algum tipo de destruição. Ao que Engels chamava de “negação da negação”.
O maniqueísmo presente nos argumentos ambientalistas e o discurso do medo, que têm sido a tônica no mundo nas últimas décadas, transformam um tema que deveria ser conduzido pela racionalidade em uma espécie de dogma fundamentalista, para o qual todos que vierem a defender o progresso social deveriam ser queimados no fogo do inferno. Muito embora tenhamos também consciência que o significado dessa palavra, “progresso”, pode ter vários sentidos. Mais uma vez a contradição.
Tenho plena noção dos problemas ambientais, e procuro ampliar meu conhecimento acompanhando pesquisas e informações sobre esse tema. E aqui não confundo a palavra “ambiental” com natureza, como muitos fazem. O ambiente (ou o meio-ambiente) inclui não somente a natureza natural, mas também todo o habitat, o espaço onde se inserem animais, plantas, o ser humano, e tudo que por eles tenha sido construído.
Alguns desses “problemas” decorrem da própria maneira como a vida evolui, e como o espaço vai sendo transformado para se adaptar às necessidades dos seres vivos, e, obviamente às mudanças geradas por eles próprios. Mas também outros fatores abióticos impõem algumas transformações que fazem com que, permanentemente, o nosso planeta, a terra, altere sua configuração, eixo, rotação e outros aspectos aparentemente imutáveis. O espaço transforma-se permanentemente, com ou sem a ação humana. E isso, dialeticamente, reage sobre nós, provocando todos os tipos de alterações e de necessidade de nos readaptarmos. Assim, o organismo vivo se adapta e se altera, como uma condição para sua própria sobrevivência. Ave, Darwin!
A maneira de não transformarmos ideias em dogmas é exatamente partirmos do princípio que a vida é marcada por contradições. E não há contradição maior, no mundo que o ser humano construiu, do que nos depararmos com uma população de 7 bilhões de pessoas, em muitos casos vivendo em cidades que ultrapassam 10 milhões de habitantes. Isso mais do que triplica se incluirmos também no ambiente citadino os demais bichos que nos fazem companhia. Alguns dos quais nos dias atuais são melhores cuidados do que gente.
Ocorre, também, que nos movemos por interesses. O jogo desses interesses transformou-se ao longo de nossa história na base política que construiu a nossa sociedade, a cultura, a idiossincrasia, a religião etc. A disputa econômica pelo controle dos meios de produção, da riqueza, da terra, e.... do Poder! Assim, como nos ensina Raffestin,[1] inspirado em Michel Foucault,[2] com “P” maiúsculo, para se diferenciar de outros poderes, com “p” minúsculo. Aqueles pequenos poderes que nos acompanham em nossas relações cotidianas, desde a família, até a escola, o trabalho etc.
Então, para entendermos que por trás dos discursos existe “muito mais coisas do que imagina nossa vã filosofia” (parafraseando um personagem de Shakespeare), precisamos ir além das palavras e frases, muitas delas com forte impacto, como das orações que afetam a fé e faz com que as pessoas as tomem por verdades absolutas, porque são carregadas de simbolismos e, pela repetição, tornam-se dogmas inquebrantáveis. Os que discordarem são transformados em entes do mal, seguindo-se o princípio maniqueísta do gnosticismo primitivo do filósofo persa Mani: a luz e as trevas, o bem e o mal.
Assim, melhor inspirar-se nas ideias de Voltaire e lembrar-se de uma frase a ele atribuída: “discordo do que dizes, mas defenderei até a morte o direito de dizê-lo”. Dessa forma nos aproximamos daquele sentido dado pelos filósofos antigos, pelo qual somente pelo embate das ideias e das contradições que as mesmas carregam, é possível se atingir o conhecimento em plenitude. Evidentemente jamais como uma verdade tida como absoluta.
Todo esse rodeio filosófico que fiz decorre das dificuldades em se analisar os problemas ambientais do mundo contemporâneo, sem ser rotulado pelos mais engajados ativistas ecológicos como um ente do mal, preparando-se para tocar fogo sobre a terra e transformá-la em um deserto, pela hecatombe que se aproxima em razão das ações maléficas causadas por nós mesmos.
Tudo pode acontecer, ou vai acontecer, pois também a terra não é eterna. Mas precisamos entender que isso que está sendo citado como uma possibilidade, de uma aceleração no processo de destruição de nosso meio-ambiente, decorre na maneira como nós, seres humanos, construímos o nosso habitat. E todos nós, mesmo os mais ácidos críticos ecologistas, não abrimos mão de usufruir das regalias construídas por nossa imensa capacidade criativa. E tudo isso às custas da natureza.
Principalmente a partir do século XIX, quando se consolida o sistema capitalista, fundado na irrefreável sofreguidão em produzir mercadorias a uma velocidade cada vez maior, e transformar as nossas necessidades em ânsia de consumo. Transformamos-nos ao longo dos séculos seguintes em animais consumistas. Consumir e curtir as novidades mercadológicas e os novos produtos cada vez mais sofisticados tornou-se mais do que uma vaidade, passou a representar um vício que em alguns casos atingem a condição de uma verdadeira dependência. Em outras situações, essa lógica baseada no consumo empurrou aquelas pessoas deprimidas, doentes pelo stress causado pelas loucuras da vida moderna, a ir com sofreguidão aos shoppings, templos que passam também a ser uma espécie de depositório da catarse coletiva da cidade grande.
Claro, além disso, o estilo de vida construído dentro dessa lógica de consumo, inspirado naquilo que nos Estados Unidos passou a se chamar “american way of life”, acentuou a obsessão nos indivíduos em buscar permanentemente a ascensão social. De forma a atingir um padrão de vida que se caracterizasse pela garantia de possuir, sempre, os produtos que surgem como novidades no mercado. Acontece que o mecanismo que faz girar o capitalismo impede que isso tenha um limite, é preciso ter cada vez mais para não somente usufruir desses produtos sofisticados, mas também se apresentar na sociedade como vitorioso, porque capaz de poder comprar o que existe de melhor e mais sofisticado.
Tudo nos empurrava para as cidades, e foi nelas que o capitalismo se realizou. Enquanto ali se aglomeravam exércitos cada vez maiores de pessoas, em sua maioria pobre, com condições econômicas sofríveis, mas que precisavam tornarem-se consumidoras, fora delas consolidou-se um sistema concentrador baseado no latifúndio, na posse da grande propriedade e na utilização dessas terras para produção de monocultura. Principalmente de commodities, cujo preço vem a ser determinado pela moeda de referência internacional nos mercados mundiais.
Sem subsídios do Estado, que a lógica da globalização neoliberal proíbe, e com financiamentos parcos também concentrados nas grandes propriedades, os pequenos agricultores abandonaram gradativamente suas terras, seguindo os passos dos filhos que em muitos casos já se dirigira para as cidades em busca de melhores oportunidades.
Assim, enquanto nas cidades concentravam-se uma enorme população de despossuídos, no campo uma quantidade pequena de proprietários concentrava infindáveis hectares de terras, produzindo não somente o que é necessário – como na antiga produção agrícola – mas fundamentalmente aquilo que vai possibilitar um lucro maior. Nas cidades, os milhões de citadinos vão a busca de empregos, conseguem salários, tentam ganhar cada vez mais para consumir as mercadorias que lhes seduzem, e, logicamente precisam para se alimentar. Já não mais produzem para si, mas para aqueles que possuem os meios de produção e determinam o que deve ser produzido.
As cidades modificaram-se espetacularmente em formas e linhas que comprovam a capacidade ilimitada do ser humano em transformar objetos e criar maravilhas tecnológicas. Só que para alimentar esses bilhões de pessoas, e saciar a necessidade de consumir mercadorias, o sistema capitalista acelerou de forma monumental a sua capacidade de inovar, de forma a tornar obsoleta o mais rapidamente possível a sua última invenção.
Ora, mas porque nos espantamos? Ao analisarmos as condições de vida nas sociedades em volta do mundo, e em nosso país particularmente, veremos que há um percentual ainda muito elevado de pessoas que estão fora desse mercado consumidor. No entanto, quando somamos a população daqueles países que somente agora estão acelerando seu desenvolvimento, apesar da crise, chegamos a um número que corresponde a mais da metade da população mundial.
Estaremos próximo do limite dessas contradições? Essa é uma pergunta de difícil resposta, já que enquanto há vida a tendência é de sempre ampliarmos nosso grau de contradição. Mas o que fazer se na humanidade mais da metade de sua população ambiciona atingir a condição de vida semelhante à daqueles que vivem nos chamados países desenvolvidos? Porque todo esse alarmismo catastrófico, e ameaças de hecatombes, se intensificaram nos últimos anos, no momento em que os países ricos entraram em uma grave crise econômica e quando outros que estavam fora do "clube" iniciam uma escalada de crescimento e de desenvolvimento social?
De repente soam os sinos a indicar a hora em que a terra explodirá. E nos propõem, os que vêm dos trópicos, que por aqui devemos manter nossas matas, florestas e rios, para que por lá eles possam produzir mercadorias, agregar valor, vender suas mercadorias para nós, os velhos “subdesenvolvidos” e, assim, continuar enriquecendo a eles mesmos. Agora mediante uma nova forma de dominação: o colonialismo verde.
A palavra é CONSERVAÇÃO. Mas o que mais se fala é preservação. Há uma diferença substancial entre essas duas palavras quando o tema é a natureza. O conservacionismo possibilita que utilizemos da natureza os produtos necessários para a nossa sobrevivência, compreendendo que seu esgotamento impede que a vida humana possa prosseguir por mais tempo adiante. Esse é o desafio diante da contradição em que nos encontramos. São milhões de novas pessoas que adentram o mercado de consumo, ascendem a outras classes sociais e adquirem a capacidade de consumir mais e viver melhor. Não se pode negar a essas pessoas terem acesso a produtos que facilitem suas vidas nas cidades, mas isso implicará em mais e mais degradações à natureza.
Então, quando levantamos uma bandeira, por exemplo, de cuidados com a água, devemos ter em conta que a luta não é somente para manter a água límpida e perene. Mas garantir que mais pessoas possam usufruir de um bem que é condição essencial para a manutenção da vida. Devemos olhar para os dois lados da moeda, e não somente imaginar que o discurso de preservar a natureza encerra-se em si só. A natureza sempre vai servir ao ser humano, como serve a todos os outros seres vivos que a compõe e forma um equilíbrio que se sustenta em contradições.
A REVANCHE DA NATUREZA
E o que dizer dos problemas que nos afligem nas cidades, que produzem e reproduzem tragédias disputadas pela grande mídia sequiosa de criar sensacionalismo em meio às tragédias?
A Natureza não é estática, ela está em permanente mudança e sujeita a intempéries causadas pela dinâmica que a torna dialeticamente contraditória. Independente da ação humana, mas potencializada por ela. É a somatória de todos esses absurdos, entendendo-se essa palavra em seu sentido etimológico (fora da harmonia), que faz da Natureza um eterno ciclo da vida (nascer, crescer, morrer; mesmos compreendendo essas palavras metaforicamente).
O que se pode dizer, sem ser necessariamente profeta, é que muitos eventos complexos continuarão a acontecer, independentemente de qualquer polêmica que veja nisso efeitos de um “aquecimento global”, já que nem mesmo isso é consensual e provoca intensos debates entre cientistas do mundo todo.
Mas, obviamente, entra em discussão aquilo que é da essência do texto de Engels, escrito no século XIX, e também fez parte de uma abordagem de Ab’Saber, quando esteve aqui em Goiânia: o mal ordenamento das cidades.
Há cinco anos, quando estive na presidência da Adufg (Associação dos docentes da UFG), na edição da Mostra Multicultural Milton Santos, simpósio que realizávamos bianualmente, sugeri que o tema fosse A REVANCHE DA NATUREZA. Minha referência, para essa sugestão, foi exatamente a leitura da obra de Engels (A DALÉTICA DA NATUREZA), e uma frase posta ali por ele: “...não nos regozijemos demasiadamente em face dessas vitórias humanas sobre a Natureza. A cada uma dessas vitórias, ela exerce a sua vingança”. Mas foi também em função de vários eventos violentos, em especial o tsunami que varreu o sudeste asiático.
Como sempre acontece, essas catástrofes são acompanhadas de uma repercussão tão, ou mais, espetacular do que o próprio evento. Embora seja logo esquecido. Principalmente porque a mídia tradicional vive disso, da espetacularização da notícia, da dramatização dos acontecimentos, de forma a envolver os espectadores e elevar seus índices de audiência.
Dentre as palestras que realizamos naquela edição da Mostra, uma foi especial. Tivemos a satisfação de contar com a presença do professor e pesquisador renomado da Geografia, Aziz Ab’Saber. Sua palestra foi tão disputada que precisamos colocar um telão do lado de fora do auditório. Tudo isso, consequência do conhecimento que se tem a respeito da excelência dos trabalhados dele, aliado à atração que o tema em si já proporcionava.
Lúcido e apresentando a competência de sempre, apesar de quase centenário, Ab’Saber discorreu com precisão sobre a temática proposta e teceu críticas à maneira como as cidades crescem desordenadamente e às razões que levam a esse tipo de situação.
De lá para cá, em meio a inúmeras tragédias que se repetiram com enormes semelhanças, outros especialistas apontaram as mesmas causas, e a convicção de que as consequências seriam praticamente as mesmas, em tempo e espaços diferentes.
O crescimento das cidades, hoje seguramente o principal problema que afeta a humanidade (alerta repetidamente citado por David Harvey), acontece seguindo uma lógica do sistema capitalista, e o expansionismo urbano ocorre tanto como decorrência do forte deslocamento da população rural, como da necessidade de valorização do uso do solo, a fim de atender à especulação usurária que é a marca do modelo de sociedade em que vivemos. Como já dito, porque é nas cidades que o capitalismo se realiza, com todas as suas contradições.
Nessa equação, são os pobres as principais vítimas desse processo. Porque a procura por terrenos em áreas de riscos decorre da incapacidade dessas pessoas poderem construir habitações em lugares mais seguros, em função da especulação imobiliária. O lucro, acima de qualquer coisa, até mesmo das vidas humanas, é o elemento principal a definir tanto o expansionismo das cidades como o investimento em infraestruturas urbanas. As prioridades, quase sempre, são de aplicação da maior parte dos recursos arrecadados nos setores mais valorizados economicamente. E, lamentavelmente, essa é uma regra geral, independente de quem esteja administrando a cidade, devido aos interesses em jogo e às negociações com as “representações” parlamentares.
E o que se vê, nessa onda de hipocrisia que marca a maneira como os problemas são expostos, é ainda, uma forte campanha contra os impostos. Os que se opõem consideram-nos desnecessários, visto que são mal aplicados.
Ora, os ricos não precisam tanto da cobrança de impostos para garantir melhorias urbanas, já que buscam outras alternativas como os condomínios fechados e autossuficientes (pode-se ver, em terrenos planos, e bem localizados); ou em setores valorizados pela especulação e bem atendidos pelo poder público. Se andarmos em Goiânia, por exemplo, veremos não uma, mais várias cidades, com perfis e populações diferentes. A paisagem da cidade vai se modificando, à medida que nos deslocamos de norte a sul e é visível a diferenciação econômica dos lugares e, consequentemente, os benefícios concedidos por quem administra o seu traçado.
A população pobre, sim, precisa que esses impostos sejam cobrados de quem mais pode pagar e os investimentos devem ser feitos onde são mais necessários. Habitações seguras, construídas em terrenos planos, devem ser priorizadas e a ação do Estado, em todas as suas dimensões (municipal, estadual e federal) deve ser a garantia de que os absurdos sejam combatidos com medidas que tenham como objetivo possibilitar às pessoas condições dignas de vida. Inclusive com desapropriação de terrenos desocupados à espera de valorização, para a construção dessas moradias.
Por fim, para não finalizar e reforçando o elemento que me balizou e que enfatizo, a contradição, reproduzo, e concordo com a mesma, uma frase do filósofo esloveno, Slavoj Zizek: “a ecologia é o ópio do povo”. Mas entendo, como uma crítica ao discurso, e não à necessidade de se debruçar sobre os problemas ambientais e à luta necessária para a boa convivência entre o ser humano e a natureza. Nesse sentido, não compreendo a crítica como questionadora da necessidade de termos cursos de graduação e pós-graduação focado nessa temática. Há, contudo, uma forma pela qual o discurso ecológico se impõe de forma ideológica, escondendo objetivos que atendem aos interesses de grandes corporações, na busca por alternativas para a reestruturação capitalista.
Diz ele, numa entrevista à revista Magis[3]: “É precisamente no terreno da ecologia que podemos delinear a demarcação entre a política da emancipação e a política do medo na sua forma mais pura. De longe, a versão predominante da ecologia é a da ecologia do medo – medo da catástrofe, humana ou natural, que pode perturbar profundamente ou mesmo destruir a civilização humana. Essa ecologia do medo tem todas as oportunidades de se converter na forma ideológica predominante do capitalismo global, um novo ópio das massas que sucede o da religião”.
Há, portanto, um descompasso entre necessidade real, a lógica consumista da sociedade capitalista na qual vivemos e as condições objetivas daquilo que a natureza ainda pode oferecer. O diálogo necessário só será possível mediante o enfrentamento dessas contradições, e a procura por alternativas que se contraponha ao estilo de vida gerador de processos destrutivos à natureza e à sociedade. Não é uma tarefa fácil, mas para além do discurso fatalista, é essencial termos a compreensão de que nós, na universidade, temos uma responsabilidade de não só buscarmos os diagnósticos, mas apresentarmos propostas concretas que nos ajude a encontrar os caminhos para uma sustentabilidade real, condição essencial para garantia de sobrevivência das gerações futuras.
Mas há um sentido ideológico nessa luta, e será preciso, aos que desejarem contribuir com o futuro, tomarem posição em relação ao sistema capitalista, absolutamente destrutivo na relação com a natureza. Não acredito em sustentabilidade ambiental dentro da lógica que move o mundo contemporâneo. Mas confio na capacidade do ser humano em encontrar uma solução para problemas criados por ele próprio.


NOTAS:

 (*) Texto adaptado para a Mesa Redonda: Diálogos entre a Sociedade, Natureza e Espaço, na I Jornada do IESA. Os textos bases foram publicados originalmente no Blog Gramática do Mundo. Links:

[1]  RAFFESTIN, Claude. Por uma Geografia do Poder. São Paulo: Editora Ática, 199
[2] FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. São Paulo: Editora Graal, 2007
[3]  ZIZEK, Slavoj. A Ecologia é o Ópio do Povo. In: Mágis - Revista da Unisinos, no. 05, dez 2009-jan 2010

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