sexta-feira, 2 de maio de 2025

PRA FRENTE É QUE SE ANDA! A FORÇA DE UM SINDICATO DE DOCENTES DA UFG – UFJ - UFCAT

Retorno às minhas publicações neste meu blog, bem como no meu canal no YouTube, depois de algum tempo de inatividade por questões pessoais que abordarei em outra oportunidade.

Aqui o que desejo é apresentar alguns argumentos, ou contra-argumentos, às insídias, postas por quem deseja criar narrativas que visam desconstruir todo o trabalho que temos desenvolvido no Adufg-Sindicato, mesmo sendo este considerado um dos mais ativos e de melhor estrutura em todo o país, quando se fala de entidades ligadas às universidades.

Evidente que eleição trás sempre, por oposição, posturas que visam desqualificar, desconstruir, ou até mesmo negar tudo que esteja sendo feito. O objetivo, naturalmente, é ganhar o controle do sindicato. Tudo bem que isso seja da própria natureza do nosso movimento. Mas, infelizmente, a maneira como se conduz uma campanha eleitoral, seja em qualquer dimensão, em nossa sociedade, tem sido nos últimos anos, talvez nesta última década, da utilização de mentiras, ou como se convencionou chamar “fakenews”.

A universidade não é um universo paralelo. Ela é parte de nossa sociedade, e tal qual esta reproduz sentimentos, qualidades, defeitos e ressentimentos. Situações complexas, relacionadas ao nosso trabalho, ou a estrutura da universidade que nos contrarie, ou até mesmo as decisões políticas de governos que nos atinge profissionalmente, muitas vezes são usadas em discurso para atacar uma direção sindical, independente da ação e atuação combativa que ela tenha. Nega-se todo o envolvimento e participação efetiva, em muitos casos como protagonista, que nosso sindicato teve, ao longo desta gestão e de outras anteriores. E a repetição de tais narrativas visa, obviamente, desqualificar quem esteja no comando.

Ocorre que nosso tempo, desde o começo da segunda década deste século tem sido marcada por um comportamento que se denomina “pós-verdade”, ou a maneira como as pessoas desejam acreditar em uma narrativa, não importando se a mesma é real ou verdadeira. Mas sendo aquilo que a pessoa deseja ouvir, isso lhe basta. Não buscando outra interpretação, ou até mesmo justificativa factual para aquilo que está sendo deformado nessa narrativa. Por isso precisamos esclarecer muita coisa.

Sabemos o quanto nosso trabalho se tornou angustiante e tenso desde a pandemia da Covid. E o quanto governos anteriores nos assacaram e nos transformaram, enquanto categoria, e à universidade, naquilo que foi convencionado, pelos detratores, de “guerra cultural”. Para além disso o próprio comportamento das pessoas na sociedade foi capturado por esse mecanismo gerador de confusões, buscando na insatisfação pessoal, muitas vezes geradas pelos próprios responsáveis por narrativas absurdas. O ressentimento, a insatisfação pessoal com o seu próprio desempenho, as situações geradas por endividamentos decorrentes da perda de capacidade de consumo (isso pelo período de dois governos, seis anos, que não tivemos reajustes), e outros sentimentos que se espalham pela sociedade, e também na universidade, deixaram um caminho fértil para que as distorções da realidade, e as mentiras transformadas como armas políticas, atingisse algum objetivo.

Nós, da diretoria do Adufg-Sindicato, sempre estamos aqui, dispostos a esclarecer quaisquer dúvidas relativas à nossa gestão, ao nosso trabalho sério, e a honestidade com que lidamos com os recursos arrecadados pelo sindicato. Naturalmente, temos um escritório de contabilidade que cuida de nossas contas. Mas temos também, sob contrato, uma empresa que faz auditoria independente em nossas contas. E para não deixar nenhuma dúvida sobre como lidamos com nossos recursos, temos no conselho fiscal uma representante da oposição, que participa nessas eleições como componente de uma chapa nessa condição.

Durante esses três anos, dessa nossa gestão, nos desdobramos, em meio às dificuldades de mobilização, para estar presente nos atos, audiências públicas, reuniões no parlamento federal, no Ministério da Educação e no Ministério de Gestão, Inovação e Serviço Público, a fim de lutarmos por nossas demandas. Além de inúmeras reuniões com a Reitoria. Nossos registros dessas presenças estão publicados no nosso jornal e em nosso portal.

A ampliação do espaço do sindicato, questionado pela oposição, que pouco usufrui do mesmo, atendeu à necessidade de uma demanda sempre visível para nós, e que nos cabia atender àquilo que os associados desejavam. Jamais procedemos a qualquer modificação e ampliação em nossa estrutura, sem que isso não se devesse a demandas e cobranças feitas pelos sindicalizados. Sempre preferimos investir nossos recursos em patrimônios que atendessem à categoria, muito embora, pela gestão responsável, jamais deixamos de disponibilizar recursos suficientes para a luta política, e até mesmo para garantir às unidades e laboratórios, apoios com recurso financeiro, solicitados por associados, por várias vezes, numa situação em que a universidade se via impossibilitada de apoiar essas atividades.

Por fim, o que tem marcado como uma força proativa do nosso sindicato é o fato de contarmos com uma base de apoio múltipla em sua composição. Nunca buscamos constituir diretorias cujos membros sejam afinados somente com uma visão política de mundo. A diversidade, seja de gênero, etnia ou ideológica, sempre foi marcante na constituição das últimas diretorias do Adufg-Sindicato. Isso garante nossa representatividade, organização, seriedade e a força necessária para conduzirmos nossas lutas e lidarmos de forma responsável com o patrimônio que é do nosso sindicato representativo das Universidades Federais, de Goiás, Jataí e Catalão. Essa é uma diferença importante, dentre outros pontos relevantes, na comparação com a oposição. Não somos uma “seção sindical”, de um sindicato nacional, que abrange universidades estaduais, privadas e municipais. O patrimônio do Adufg-Sindicato é dos professores e professoras sindicalizadas dessas universidades. E sempre foi com esse espírito que expandimos nossos espaços, seja administrativo ou de entretenimento: para servir aos nossos associados e associadas. Isso pertence a todos e todas que buscam se sindicalizarem e nos ajudam a conduzir esse patrimônio e essas lutas.

Somos coerentes com o que apresentamos em nossos programas e planejamos executar, de forma transparente e combativa. Por isso, é mais do que justo, que sigamos fortalecendo o Adufg-Sindicato e prossigamos atendendo à professores e professoras, que nos procuram e sabem que terão retorno em suas demandas.

O ADUFG-SINDICATO é, atualmente, uma das maiores forças sindicais no âmbito das Universidades Federais. Sigamos, aprendendo sempre com as críticas, e com possíveis erros, mas avançando, sempre. Pra frente é que se anda!

Um comentário:

  1. Muito bom
    O nosso grupo de apoio é nosso diferencial
    E esse grupo é formado sem nenhuma conotação ideológica, são professores que apenas gostam e constroem a ADUFG no dia a dia. Seria bom que a “oposição” viesse se juntar a esta construção.
    Não adianta aparecer só nas greves e de três em três anos na eleição.
    É a crônica de uma morte anunciada

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