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Imagem dos ataques em 08 de janeiro de 2023 Jornal GGN |
Os EUA tendem com o tempo a se isolar, por meio desse comportamento aleatório, mas que tem método, embora este seja caótico. O objetivo geral é atender às bigtechs (das quais ele é parceiro) e fomentar conflitos que transbordem em guerras, ou criar um ambiente de medo que leve os países a investirem mais em aparatos bélicos, dos quais o mercado americano é o mais forte. É a chamada "necropolítica".
Ao mesmo tempo, ele deseja ser um autocrata, que ignore, ou despreze os valores da democracia ocidental. Aliás, esta tem sido um dos alvos principais, a fim de constituir uma autocracia, pois o objetivo é quebrar o tripé que sempre constituiu esse regime político, que se baseia na independência e separação dos poderes institucionais: o executivo, o legislativo e o judiciário. A democracia liberal está sendo consumida (ou implodida) em seus intestinos, e há pouca esperança de que ela se recupere, forçando obrigatoriamente a busca por novos caminhos de regimes representativos. Embora, talvez, isso não se dê antes de uma nova guerra. Torçamos que não.
Mas o caminho do isolamento, para o qual os EUA estão caminhando (vide o exemplo da Alemanha na década de 1930), pode significar, com todo o poderio bélico que o mesmo possui, a alternativa de fomentar guerras, desestabilizar o mundo e evitar a perda definitiva de seu poder hegemônico, até aqui em crise.
O ambiente mundial, pelo que a geopolítica pode nos ensinar, não é tranquilo, nem tende a ser pelos próximos anos. Apesar que isso se estende desde o começo deste século. Melhor dizendo, desde o ataque ao coração político, econômico e militar dos EUA, em 2001 e o que se seguiu, complementado pela crise econômica de 2008/2010. Ainda vivemos as consequências desses atos e/ou fatos.
Tempos sombrios ainda virão. Podem nos afetar mais ou menos, a depender das escolhas políticas do nosso povo, principalmente na próxima eleição pela frente, e na composição do parlamento brasileiro. Em primeiro lugar é preciso nos livrarmos dos "vira-latas" e "lambe-botas", traidores da pátria e das milícias que estão infestando a política brasileira.