quinta-feira, 31 de julho de 2025

O MUNDO ALEATÓRIO DA EXTREMA DIREITA - E o antídoto que precisamos saber usar

Imagem dos ataques em 08 de janeiro de 2023
Jornal GGN
Ora, porque Donald Trump não sanciona Benjamin Netanyahu? Simples, porque ele não está mirando ditadores, ou pérfidos assassinos genocidas. Esses são seus aliados. Ao contrário, o objetivo é exatamente livrar das punições uma milícia política, familiocrata, ou figuras que representam a excrecência da extrema-direita. Esses que servem aos ditames dos
interesses dos EUA, por meio da ordem do imperador fake do momento. O calígula pós-moderno, defensor da política do caos.
Os EUA tendem com o tempo a se isolar, por meio desse comportamento aleatório, mas que tem método, embora este seja caótico. O objetivo geral é atender às bigtechs (das quais ele é parceiro) e fomentar conflitos que transbordem em guerras, ou criar um ambiente de medo que leve os países a investirem mais em aparatos bélicos, dos quais o mercado americano é o mais forte. É a chamada "necropolítica".
Ao mesmo tempo, ele deseja ser um autocrata, que ignore, ou despreze os valores da democracia ocidental. Aliás, esta tem sido um dos alvos principais, a fim de constituir uma autocracia, pois o objetivo é quebrar o tripé que sempre constituiu esse regime político, que se baseia na independência e separação dos poderes institucionais: o executivo, o legislativo e o judiciário. A democracia liberal está sendo consumida (ou implodida) em seus intestinos, e há pouca esperança de que ela se recupere, forçando obrigatoriamente a busca por novos caminhos de regimes representativos. Embora, talvez, isso não se dê antes de uma nova guerra. Torçamos que não.
Mas o caminho do isolamento, para o qual os EUA estão caminhando (vide o exemplo da Alemanha na década de 1930), pode significar, com todo o poderio bélico que o mesmo possui, a alternativa de fomentar guerras, desestabilizar o mundo e evitar a perda definitiva de seu poder hegemônico, até aqui em crise.
O ambiente mundial, pelo que a geopolítica pode nos ensinar, não é tranquilo, nem tende a ser pelos próximos anos. Apesar que isso se estende desde o começo deste século. Melhor dizendo, desde o ataque ao coração político, econômico e militar dos EUA, em 2001 e o que se seguiu, complementado pela crise econômica de 2008/2010. Ainda vivemos as consequências desses atos e/ou fatos.
Tempos sombrios ainda virão. Podem nos afetar mais ou menos, a depender das escolhas políticas do nosso povo, principalmente na próxima eleição pela frente, e na composição do parlamento brasileiro. Em primeiro lugar é preciso nos livrarmos dos "vira-latas" e "lambe-botas", traidores da pátria e das milícias que estão infestando a política brasileira.