Este é um artigo
que primeiro recebeu um título, diferente de como eu comumente faço. A minha
inspiração para o título foi a tétrica apresentação de como é, e se comporta, a
maioria dos parlamentares, na transmissão ao vivo da sessão que aprovou o
relatório-farsa, denominado impeachment da presidenta Dilma Rousseff.
Hipocrisia, cinismo, traição, perfídia, oportunismo, mau-caratismo e tantos
outros adjetivos que poderiam caracterizar aquele espetáculo grotesco. O auge
da tenebrosa sessão se deu quando um indivíduo desqualificado moralmente
dedicou seu voto à memória de um dos maiores torturadores e assassino da
história recente da política brasileira[1]. O
circo, no qual se transformou o Congresso Nacional, somente refletiu uma tendência
reacionária que se iniciou aqui no Brasil no começo dessa década, mas teve seu
ápice no ano de 2013, após as manifestações no meio daquele ano, conhecidas
como “jornadas de junho”.
O que estamos a
assistir, na conjuntura política brasileira, e que nos envolve direta ou
indiretamente, começou a ser preparado há anos, mas não mereceu a atenção
necessária por parte dos partidos de esquerda, nem pelo governo. Na verdade, o
que ocorre aqui no Brasil tem se repetido por outros países há mais de uma
década. Uma virada direitista diretamente relacionada à necessidade sistêmica
de encontrar outros rumos para um mundo em crise. Essa é uma característica do
capitalismo. Há uma necessidade, de nesse momento em que a crise atinge o
Brasil, em parte forçada pelos que detêm o controle dos meios de produção, a
burguesia industrial através da FIESP; a burguesia rural, latifundiários do
grande agronegócio; e os rentistas e banqueiros do sistema financeiro, em
encontrar uma saída mediante a retomada do controle político do Estado
brasileiro. É a garantia de se manter o sistema em sua lógica, sempre
expansiva, e a manter os lucros que sustentam a ganância de uma minoria, às
custas do Estado e por sobre a pobreza.
O golpe
midiático-jurídico-parlamentar que está sendo aplicado representa uma condição
sine-qua-non para que a elite brasileira assuma o comando do Estado e aplique
políticas neoliberais estruturantes, retire investimentos importantes em áreas
sociais, reduza o tamanho do Estado eliminando ministérios cujo foco seja a
defesa dos direitos humanos, das mulheres, da igualdade racial e de apoio aos
trabalhadores rurais e agricultura familiar, e aplique a dose fatal de diminuição
do Estado, com a privatização do que restou de empresas estatais, além daquelas
privatizadas nos governo Collor e FHC. A Petrobrás, naturalmente será o
principal alvo, e a enorme produção de petróleo no Pré-Sal.
Mas, além disso,
houve por esse tempo, desde 2012, uma preparação sintomática para aplicação
desse golpe. Isso envolveu o financiamento de organizações voltadas para
cooptar parte da juventude que saiu às ruas naquele ano e no ano seguinte.
Entidades estrangeiras, principalmente dos Estados Unidos, bancadas
financeiramente por grandes corporações, algumas ligadas à exploração do
petróleo, como a Exxon-Mobil, investiram recursos que possibilitaram a esses
grupos se organizarem e disseminarem o veneno, com o apoio da grande mídia, que
sacudiu as bases do governo Dilma e garantiu a eleição da bancada mais
reacionária do Congresso Nacional desde o golpe militar de 1964. Por certo
tempo, até pouco antes do final da apuração das eleições de 2014, esses setores
imaginavam ter ganhado a eleição, a frustração com o resultado transformou-se
em uma determinação de não permitir que a presidenta governasse. O golpe se
iniciou nos primeiros dias após o resultado das eleições.
Por todos esses
anos, pelo olhar da geopolítica, que me obriga a analisar todas as revoltas que
se espalham pelo mundo, a maneia como elas vão significando a degradação da
ordem, às vezes guerras e, principalmente a desestabilização de governos,
analisei e escrevi a respeito dessa situação.[2]
Debati em meu grupo de estudos, a partir da obra do professor Moniz Bandeira, “
A Segunda Guerra Fria”,[3] a
estratégia adotada pelos EUA e países ocidentais ligados à OTAN, a ação dos
serviços de espionagem desses países, e os mecanismos usados para “incendiar”
alguns deles. Dentre esses mecanismos, um pequeno livro, transformado pela CIA num manual
que orientou ONGs e movimentos surgidos em diversas partes ligados a
grupos conservadores e reacionários. “Da ditadura à democracia”, de Gene Sharp,
se tornou um instrumento eficaz na mobilização principalmente de jovens, a
princípio em países onde alguns governos se sucediam por anos no comando do
Estado, no leste da Europa e anos depois no Norte da África e Oriente Médio. Em
seguida nos países onde a democracia ocidental prevalece, mas cujos governos
não estivessem sintonizados com os interesses hegemônicos estadunidenses, como no continente americano.
Conforme o
professor Gene Sharp explicou, a luta não violenta é mais complexa e travada
por vários meios, tais como a guerra psicológica, social, econômica e política,
aplicados pela população e pelas instituições da sociedade. Tais meios são,
e.g., protestos, greves, não cooperação, deslealdade, boicotes, marchas,
desfiles de automóveis, procissões etc., porque os governos somente podem subsistir
se contrem com a cooperação, submissão e obediência da população e das
instituições da sociedade.[4]
Enquanto as
esquerdas acomodavam-se no poder na América Latina, e cumpriam a árdua tarefa
de lidar com uma crise estrutural do capitalismo, para isso adotando remédios
amargos para a população quando a situação se agravou, e isso não foi uma
postura isolada do governo brasileiro, os grupos de direita, alimentados
externamente ideológica e financeiramente, se organizavam e capturavam uma
juventude a princípio perdida em meio a uma série de manifestações saídas
aparentemente do nada.
“Entre os grupos
que mais se destacaram nos últimos dois anos estão o Movimento Brasil Livre,
Vem pra Rua e Revoltados On Line. (...) Estudantes pela Liberdade (EPL), braço
brasileiro da Students for Liberty, uma organização não governamental (OPNG)
formada em 2008 por jovens liberais dos Estados Unidos – no Brasil, surge em
2012”.[5]
Segundo
informações da Conservative Transparency, a Atlas Economic Research Foundation
está entre os três principais financiadores da Students for Liberty americana,
que também recebe recursos da Foundation Koch, dos famosos bilionários da área
de petróleo, os irmãos Koch – Davi, Charles, Bill e Frederick. Já a Atlas recebeu
doações de várias organizações e empresas, entre elas fundos de investimentos
filantrópicos controlados pelos irmãos Koch. Outra grande doadora da Atlas é a
Exxon-mobil, uma das “sete irmãs”, como são chamadas as grandes companhias de
petróleo acusadas de formação de cartel para controlar a produção mundial. Com
as fusões, hoje são apenas quatro “irmãs’, Exxon-Mobil, Chevron Texaco, Shell e
BP. (Idem)
Essa onda conservadora,
portanto, não surgiu espontaneamente. Por um lado ela é decorrência da disputa
geopolítica, ampliada com o surgimento dos BRICS e a mudança do protagonismo
político, como consequência, afetando a hegemonia dos Estados Unidos e
ameaçando até mesmo a situação do dólar como moeda única nas transações
internacionais. Procurou-se, por ações dissimuladas, atingir a China (região de
Xinjiang), a Rússia (revolta na Ucrânia), e o Brasil (impeatchment). Em todos
os casos houve como precedente a descoberta de vigilância a todos esses
governos, por órgãos de espionagem dos EUA, denunciados por Edward Snowden,
técnico de uma empresa que prestava serviços para a Agência de Segurança
Nacional (NSA), atualmente vivendo exilado na Rússia.
Era a estratégia
da “freedom agenda”, do presidente George W. Bush, cujo objetivo consistia
exatamente no que o Directorate of Army Doctrine (DAD), do Depatamento de
Defesa do Canadá, definia como subversão, i.e., a tentativa de solapar a
estabilidade e a força econômica, política e militar de um Estado sem recorrer
ao uso da força por meio da insurreição, mas provocando violentas medidas , a
serem denunciadas como “overreaction by the authorities and thus discrediting
the government”.[6]
A propaganda – acrescentou o documento do DAD – era a “key elemento of subversion”[7] e
incluía a publicação de informações nocivas às forças de segurança, bem com a
divulgação de rumores falsos ou verdadeiros destinados a solapar a credibilidade
e a confiança do governo.[8]
Por outro lado, essa
onda foi alimentada pela crise econômica, gerando uma sequencia de impactos
geopolíticos, políticos e econômicos, tudo como consequência da crise econômica
que explodiu em 2008: 1) Afetou a maneira como os EUA lidavam com seus aliados
títeres da Ásia e África, devido aos cortes de investimentos e subsídios para
esses países, acirrando uma luta interna em duas direções, econômica e
política. À medida em que alguns governos aliados caíam, iniciavam-se as
revoltas, seguindo-se a estratégia apontada acima. Entregavam-se os anéis para
salvar os dedos.
A instabilidade política levou ao caos e em seguida a guerras,
alimentadas em situações onde os grupos que se se destacavam em processos
eleitorais fossem opositores aos interesses do ocidente, como exemplo o Egito;
2) Onde governavam antigos dirigentes políticos, mesmo que com comportamentos
diferentes, casos da Líbia e da Síria, tradicionalmente opositores dos
interesses hegemônicos dos EUA, foram estimuladas revoltas populares,
seguindo-se a mesma estratégia de aparentar insatisfação com os governos. Com a
reação desses iniciava-se uma guerra civil sangrenta, até que se tornasse
possível suas derrubadas, ou suas eliminações; 3) a crise econômica atingiu
governos já fragilizados, em países tradicionalmente empobrecidos, fragmentando
a sociedade, fazendo surgir grupos milicianos e desestruturando governos já
fracos, abrindo caminho para uma sequencia de violência que ampliou a fuga de
população em direção à Europa, gerando nesse continente o fortalecimento da
xenofobia e de grupos neo-nazistas, cujos partidos passaram a se destacar nas
eleições por diversos países, inclusive a Alemanha.
Para entendermos
toda essa situação, não podemos ficar somente presos à política. O que está
acontecendo atualmente no mundo é consequência de situações limites do sistema
capitalista. Bancos em condições falimentares, quebrando, deflação em alguns
países, desemprego crescente principalmente entre os jovens, problemas
ambientais, paralisia de setores industriais, crise das commodities, escassez
de água... etc... Toda essa situação leva multidões insatisfeitas às ruas, e,
embora em defesa de causas justas, em muitas situações as pessoas são
manipuladas e conduzidas a direcionarem seus ódios aos governos, mas não
conseguem compreender que a maioria de seus problemas são gerados por razões
estruturais, sistêmicas, de uma economia global que está em crise e sem
perspectivas de saída.
Mas, aqueles que
compreendem os mecanismos utilizados pelo sistema capitalista, a partir de sua
lógica expansiva, sabem que as crises se constituem em oportunidades para os
setores enriquecidos, os rentistas, os proprietários dos meios de produção.
Contudo, mesmo esses segmentos tem a compreensão de que algo precisa mudar no
capitalismo. E o Estado se constitui no instrumento a se fazer essas mudanças, a
seu favor, naturalmente. Para isso, ter o controle do Estado, o domínio da
política e da maioria parlamentar, é a condição principal para se garantir a
adoção de políticas que venham a estabelecer novas regras, novos ajustes à
economia, para amenizar aos seus interesses, o impacto da crise econômica sobre
seus lucros.
Faltou à
esquerda que estava no poder a percepção sobre os caminhos que o mundo tomava e
a onda conservadora que se espalhava pelo mundo. Consideremos, contudo, que o
controle do Estado demanda um esforço enorme. Isso, naturalmente, desviou o
foco das atuações de boa parte desses partidos, que se envolveram na burocracia
estatal e levou junto boa parte das lideranças sindicais e quadros partidários.
Um erro, pois por meio de suas organizações deveriam estar atento à escalada da
direita, as evidências eram claras e se escancararam depois das jornadas de
junho de 2013. Principalmente ao deixar a juventude ser seduzida por
organizações nitidamente financiadas por agentes estrangeiros e pela burguesia local. As duas frentes
deveriam ser cobertas com atenção, mas descuidou-se das duas, pois permitiu que
a corrupção persistisse e negligenciou a luta ideológica. E, mais grave,
delegou poder a setores oportunistas de partidos conservadores, como garantia
de governabilidade, mas fragilizou-se ao permitir que práticas condenáveis de
controle da máquina do Estado se mantivessem, tal qual funcionava nos governos
anteriores, de centro-direita, mediante a dilapidação de dinheiro público. Isso
contaminou também a própria esquerda, ao adotar práticas semelhantes, para
gerar recurso de campanha, via caixa 2. A semelhança das práticas, com o que se
fazia antes, facilitou a investigação, dirigida para desestabilizar o próprio
governo.
Livro de Denis de Moraes |
Ao mesmo tempo,
segmentos mais à esquerda, partidos de fora do governo e que lhes faziam
oposição, miraram no alvo errado, por uma estratégia sectária de disputar
dentro da esquerda uma hegemonia sem resultados reais pela incapacidade de
envolverem as massas, pelo dogmatismo exacerbado e incapacidade de saber fazer
política. Esqueceram-se do inimigo principal, mesmo quando durante as jornadas
de junho, alguns desses agrupamentos tenham sido expulsos das manifestações e
impedidos de ostentarem suas bandeiras. Chocava-se o ovo de uma serpente e as
esquerdas não compreendiam a situação real e se limitavam a combater no espaço
da política tradicional, esquecendo-se de enfrentar a luta ideológica contra a
direita, que se disseminava também nas igrejas evangélicas. Algo muito parecido
com o que aconteceu em 1964, guardando-se as devidas circunstâncias, para não
incorrermos no erro do anacronismo.
Aos poucos, e
cada vez mais às escancaras, despontavam organizações de direita e até mesmo,
indivíduos que por muito tempo eram vozes isoladas que pregavam no deserto,
passaram a se constituir em baluartes da moralidade e defesa da “democracia”.
Muito embora em suas fichas corridas ostentassem falcatruas e defesas de
assassinos e torturadores, algo que se explicita na medida em que encontram na
multidão intolerante ecos para suas psicopatias. Embalados pela onda que crescia,
ampliava-se a desfaçatez com que esses setores desfilavam em meio à multidão
que, cega, era induzida a acreditar em discursos fascistas, que procuram
retornar aos tempos da ditadura e fomentando situações assemelhadas ao odiento
macarthismo que assolou os Estados Unidos na década de 1950, com reflexo nos anos seguintes, no começo da guerra fria.
A política foi
violentada e a esquerda perdeu a luta ideológica. Evidente que é uma derrota
momentânea, mas que deixará marcas cujo tempo a apagar não será curto. Mas dependerá
da capacidade de fazer autocrítica e da retomada de sua força organizacional,
para enfrentar uma direita que mostrou os dentes e perdeu o medo de se expor.
Com isso, explicita-se a luta de classes, para desespero de cientistas sociais
que capitularam nas duas últimas décadas, e - salvo as honrosas exceções dos
que se mantiveram fiéis ao marxismo -, aderiram ao neoliberalismo e à nova
direita dita intelectualizada, e reproduziram o discurso de fim história.
O que se espera,
a partir de agora, é a retomada do movimento popular, por muito tempo dividido
e disperso em meio à uma crise existencial, entre lutar pela ampliação das
conquistas e manter, com apoio ao governo, o que já se tinha conquistado. Sem o
compromisso de ter que evitar bater no governo para não o enfraquecer mais (o
dilema existencial, mas real), inevitavelmente os partidos, sindicatos,
entidades e organizações de esquerda terão agora a possibilidade de se
reinventar, analisar erros cometidos diante da necessidade de garantir a
governabilidade e de manter o poder mediante a utilização de esquemas
corrompidos, com desvios de recursos públicos para campanhas eleitorais,
prática por muito tempo condenada antes que tivessem o controle da máquina
estatal. É que se espera. É o que é necessário para retomar a credibilidade.
Algo que não
será muito difícil, uma vez que os remédios que serão adotados pela direita que
assume o poder, ávida por tomar atitudes que reponha o Estado na linha que lhe
interessa: o neoliberalismo, sem matiz. Sabe-se bem que as políticas defendidas
por esse setor são aplicadas tendo em vista, em primeiro lugar, o atendimento
de interesses do mercado. Essa divindade serve bem a seus fiéis adoradores, a
burguesia, a classe média alta, rentista ou desejosas de tornar-se burguesia e
viver tal qual. Para o resto da população, a imensa maioria dos que dependem de
salários, prevalecem a indiferença. A esses restam os templos religiosos comandados por
oportunistas reacionários, que abusam e exploram a fé das pessoas a fim de
enriquecerem-se sem limites. O Estado não será o instrumento para reduzir
desigualdades, ou amenizar as situações de pobreza da população. As políticas
sociais voltarão a tornar-se instrumentos de manipulação e de fortalecimento de
feudos, do velho apadrinhamento a consolidar e perpetuar o poder dos velhos
caciques, a reproduzir-se por herança para jovens de “sangue nobre”,
seguindo-se preceitos seculares da meritocracia, e o retorno à aversão aos que
buscam teimosamente romper com as barreiras e gargalos que limitam o acesso aos
mecanismos que os possibilitam serem incluídos na sociedade.
Mas, que tipo de
sociedade? Essa que está aí deve ser mantida? Ou será que mais do que garantir
a inclusão social talvez não seja necessário destruir não somente os muros e
barreiras, mas também a própria maneira com essa sociedade está estruturada? Um
novo tipo de sociedade. O retorno à
utopia que nos faz projetar outros mundos possíveis, ao invés de insistirmos em
reformar um modelo de sociedade falido e um Estado paquidérmico, com estruturas
viciadas, corrompidas a se debruçar permanentemente sobre alternativas para uma
crise sistêmica insolúvel.
Retomar a
discussão em um patamar que possa dar indicações claras às pessoas do que
significa a luta de classes. Renovar o discurso e revigorar a luta ideológica,
sem condescendência com setores reacionários e oportunistas, mas procurando
ampliar verdadeiramente com quem faça política não por profissão, mas pelo
desejo de construir um outro mundo, uma nova sociedade. Uma alternativa ao
capitalismo: o socialismo renovado.
Utopia? Mas para
que serve a utopia? “Serve para isso: para que eu não deixe de caminhar”.
(Eduardo Galeano)[9]
Avante! Sem
esmorecer. Temos um mundo inteiro a ganhar.
[2] http://www.gramaticadomundo.blogspot.com.br/2013/06/fragmentosde-um-olhar-sobre-multidao-eu_22.html
[3] BANDEIRA, Luiz Alberto Moniz. A Segunda Guerra Fria. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 2013. Pp. 107-118
[4] Idem. P. 108.
[5] Rodrigues, Fania. A nova direita. Revista Caros Amigos. Nº
229. Abril/2016. Pp. 18-21
[7] “elemento-chave de subversão”
(tradução)
[8] BANDEIRA, Luiz Alberto Moniz.
Idem. P. 107-108
[9] https://www.youtube.com/watch?v=9iqi1oaKvzs
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